O câncer de pulmão é o tumor mais letal da América Latina, responsável por 86 mil mortes por ano na região e chega a fazer cerca de 1,8 milhão de vítimas globalmente. Só no Brasil, a doença mata mais de 28 mil pessoas e gera quase 30 mil novos casos por ano, o que faz dela um dos cânceres mais incidentes, além de fatal.
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As entidades formaram um conselho de especialistas para apresentar diferentes realidades e necessidades, assim contribuindo para que a campanha reunisse informações de qualidade sobre o tema, a partir da visão do paciente e sempre destacando que investimento em diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas todos os anos.
As entidades formaram um conselho de especialistas para apresentar diferentes realidades e necessidades, assim contribuindo para que a campanha reunisse informações de qualidade sobre o tema, a partir da visão do paciente e sempre destacando que investimento em diagnóstico precoce pode salvar muitas vidas todos os anos.
Se nada for feito, estima-se que a doença possa alcançar a mortalidade anual de 3,01 milhões de pessoas em 2040 (câncer de pulmão, brônquios e traqueia), um aumento de 67%3.
Reverter esse quadro é um desafio global, que depende de investimentos para detecção da doença em estágios iniciais. Contudo, o câncer de pulmão pode evoluir silenciosamente ou com sinais e sintomas pouco específicos. “Quanto mais conhecimento a população tiver sobre o tema, mais preparados estaremos para lutar contra a doença”, afirma a Marina Belhaus, diretora médica da AstraZeneca Brasil.
Reverter esse quadro é um desafio global, que depende de investimentos para detecção da doença em estágios iniciais. Contudo, o câncer de pulmão pode evoluir silenciosamente ou com sinais e sintomas pouco específicos. “Quanto mais conhecimento a população tiver sobre o tema, mais preparados estaremos para lutar contra a doença”, afirma a Marina Belhaus, diretora médica da AstraZeneca Brasil.
Um desafio econômico para a sociedade
Além do impacto na saúde dos pacientes, o câncer de pulmão representa um desafio econômico para a sociedade. Estima-se que os custos diretos e indiretos da doença demandam mais de US%uFF041,5 bilhão por ano, cerca de 0,6% do gasto total em saúde na América Latina.
Conhecer para combater
"Quando recebi o diagnóstico, não sabia quase nada sobre câncer de pulmão. Não há muitas pesquisas disponíveis com dados específicos na América Latina e a maioria das coisas que eu encontrava estava em inglês", recorda Alexandra Núñez, presidente da Associação Unidos Contra o Câncer, da Costa Rica.
A falta de informação geral sobre câncer de pulmão na América Latina, segundo Núñez, representa um obstáculo relevante no combate à doença. Também é importante corrigir alguns entendimentos equivocados sobre o problema, como a associação constante ao tabagismo. Embora realmente exista essa relação na maioria dos casos, cerca de 15% dos pacientes nunca fumaram.
Para alertar sobre esse e outros pontos, a campanha "Cuide-se Hoje" está muito focada em desmistificar o câncer de pulmão, ampliar o conhecimento geral da população latino-americana e conscientizar a todos sobre a urgência de investigar sintomas e sinais.
Embora a doença seja silenciosa no início, existem pacientes que podem apresentar determinados sintomas. “Muitas vezes temos uma tosse persistente, também podemos ter dor no peito, falta de ar e cansaço”, afirma Luis Corrales, da Costa Rica. “Quando o paciente começa a sentir isso, o importante é se consultar o quanto antes”, afirma o especialista.
Veja os sintomas mais frequentes
- Tosse persistente;
- Escarro com sangue;
- Dor no peito;
- Rouquidão;
- Falta de ar;
- Perda de peso e de apetite;
- Pneumonia recorrente ou bronquite;
- Sentir-se cansado ou fraco;
- Nos fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.
Como forma de prevenção, autoridades médicas recomendam não fumar, evitar o tabagismo passivo e exposição a determinados agentes químicos, como arsênico, asbesto, berílio, cromo, radônio, urânio, níquel, cádmio, cloreto de vinila e éter de clorometil.
A detecção precoce pode ser realizada com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos e radiológicos em pacientes com sinais e sintomas sugestivos da doença. Caso não haja sinais e sintomas, recomenda-se o rastreamento em grupos com maior chance de desenvolver a doença, como pessoas que fumem ao menos um maço por dia, há 30 anos ou mais.
“Graças à imunoterapia, hoje podemos dizer que o câncer de pulmão poderia ser potencialmente curável em um a cada 240 casos da doença. Estamos falando de aproximadamente 70 mil pessoas por ano. É algo sem precedentes”, afirma Andrés Cardona, da Colômbia.
Histórias reais
Como parte da campanha, a AstraZeneca publicou uma série de vídeos com depoimentos de pacientes e médicos, gravados em diferentes países da América Latina, para mostrar a realidade de quem convive com a doença. Cada história nos dá uma perspectiva diferente sobre o câncer de pulmão e nos ajuda a compreender suas complexidades e impactos. Acesse o site da campanha e veja os depoimentos de pacientes e médicos.