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Estado de Minas PRAZER

Dispareunia: dor durante a relação sexual não é normal

Sentir incômodo durante o sexo é sempre um sinal de alerta e diagnósticos preventivos são essenciais para o bem-estar


03/11/2022 13:34 - atualizado 03/11/2022 13:34

mulher deitada na cama, entre lençóis
Uma das condições mais relacionadas a dispareunia é o vaginismo, contração permanente e constante da musculatura da entrada da vagina por medo da dor (foto: Victoria Model/Pixabay )
Parte da jornada do autoconhecimento consiste em entender os limites, vontades e aceitações do próprio corpo. Quando o assunto é sexo não pode ser diferente. A dor sentida durante as relações sexuais é pouco comentada e requer atenção especial. Transar é um ato de entrega e prazer e não deve afetar a qualidade de vida ou ser visto como obrigação. O nome cientifico utilizado para designar a dor durante a relação sexual é dispareunia e, mesmo que manifestada poucas vezes, antes, durante ou depois do sexo, não deve ser ignorada, independente da posição ou local que surja.

"As causas da dispareunia são muitas: desde a falta de excitação, infecções como candidíase ou HPV, endometriose e até um câncer de vulva ou reto, por exemplo", explica a ginecologista Cristina Bianchi.
 
Uma das condições mais relacionadas a dispareunia é o vaginismo, contração permanente e constante da musculatura da entrada da vagina, sendo o ato de contrair a vagina por medo da dor.

Em em muitos casos o tratamento não é medicamentoso e sim psicológico e fisioterápico. Estar em contato com profissionais para diagnósticos preventivos é essencial para o bem-estar e o processo de desmistificação que o sexo não é um ato de sacrifício.

Outros motivos também podem estar relacionados, como: endometriose, vulvodínia, atrofia vaginal, síndrome do intestino irritável, candidíase, vulvovaginites, herpes, entre outros. 

Dor é sinal de alerta

Sentir dor durante a relação sexual não é incomum e faz com que muitas mulheres acreditem que seja algo normal e deixem de procurar soluções para o incômodo. “A dor é sempre um sinal de alerta. Por isso, é preciso estar atenta à frequência: se acontece sempre ou é apenas pontual”, alerta a ginecologista.
Por outro lado, mesmo que existam algumas inseguranças e travas na hora do sexo, há produtos que ajudam as pessoas a criarem conexões mais profundas, além de aumentarem a lubrificação.  

A ideia de fazer produtos que relacionam sexo ao bem-estar foi um dos pontos-chave para a Lubs, marca de sexual-care. "A conversa é essencial na intimidade e novas descobertas de um casal. Dores, incômodos, posições, fetiches. Tudo precisa ser conversado. O sexo é uma relação de troca. E há produtos que proporcionarão maior conforto e prazer na hora do sexo", explica Chiara Luzzati, CEO da Lubs. 
 
 


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