Jornal Estado de Minas

DIABETES

Saiba as diferenças entre os tipos de diabetes

O diabetes é uma doença crônica que atinge cerca de 16% das pessoas em todo o mundo, aponta pesquisa feita pela Federação Internacional de Diabetes. No Brasil, em 2021, morreram 214 mil pessoas que sofriam com o problema.





Exitem três tipos de diagnósticos da doença: tipo 1, tipo 2 e o diabetes gestacional. Além da gestacional desenvolvida em mulheres, as outras duas também são, normalmente, encontradas em um grupo específico de pessoas.

Sobre isso, o endocrinologista Aloísio Vargas fala como cada um atinge o organismo. “No chamado tipo 1 do diabetes, o sistema imunológico ataca as células. Com isso, a quantidade de insulina no organismo é comprometida, resultando na alta taxa de glicose no sangue do paciente. Esse diagnóstico é comum em crianças e também nos adolescentes. O tratamento desses pacientes é com aplicação de insulina, medicamentos, educação alimentar e com a prática de exercícios físicos".

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Já o tipo 2, o endocrinologista explica qual é a classe mais atingida com o problema e como ela age no organismo. “Diferente do tipo 1, a 2 é mais comum em pessoas adultas e dependendo da gravidade, ela pode ser controlada com reeducação alimentar e com o auxílio de atividades físicas. Já em casos”. 




Diabetes gestacional é provisória

Quanto ao diabetes gestacional, ele explica que a gravidez provoca alterações no organismo que favorece o aparecimento da doença. Contudo, de forma provisória. "Durante a gestação, o organismo da mulher sofrem algumas alterações, entre elas a alteração no equilíbrio hormonal provocada pela placenta que reduz a ação da insulina, a qual é responsável pela captação de açúcar no sangue”, detalhou Aloísio Vargas.

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Por fim, Aloísio Vargas explica que para evitar  um diagnóstico da doença é preciso fazer exames periodicamente. “É importante destacar que o diabetes é uma doença adquirida. Ou seja, ela surge com o tempo. É desenvolvida devido ao estilo de vida do paciente. A ausência de atividades físicas e a má alimentação são as principais causas. Além disso, existem também aqueles que têm uma pré-disposição genética para desenvolverem o problema. Em ambos os casos, se o paciente for submetido a exames, ações podem ser feitas para diminuir os riscos do desenvolvimento do diabetes pelo organismo".