Febre mundial, o crossfit está cada vez mais popular no universo fitness. Os benefícios da atividade incluem a melhora da qualidade de vida e saúde mental, além da diminuição da taxa de doenças crônicas - diabetes, câncer, artrite e doenças cardiovasculares. Entretanto, devido aos movimentos de alta intensidade, os praticantes podem sofrer lesões musculares e articulares graves. Fatores como o desequilíbrio entre a alta intensidade do movimento e os curtos intervalos de descanso, insuficientes para o nível da fadiga, foram apontados como alerta em pesquisa acadêmica do Centro Universitário de Brasília (CEUB).
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O resultado foi a redução significativa da testosterona e o aumento do cortisol. Esta combinação pós-exercício pode ser um alerta na ocorrência das lesões durante a atividade física, mas não significa risco.
Isso porque o caráter anti-inflamatório do cortisol propicia a redução de lesão. Dessa forma, a força muscular e amplitude de movimento se mantém com integridade, em comparação com uma musculatura sujeita a inflamação.
Leia também: Atividades físicas: é importante evitar a sobrecarga.
Isso porque o caráter anti-inflamatório do cortisol propicia a redução de lesão. Dessa forma, a força muscular e amplitude de movimento se mantém com integridade, em comparação com uma musculatura sujeita a inflamação.
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Evidência científica indica sobrecarga de esforço
De acordo com o orientador da pesquisa, o professor de educação dísica e medicina do CEUB, Alessandro Oliveira, as evidências científicas indicam sobrecarga de esforço, mas não necessariamente de overtraining. “Nesse caso podemos inferir que, quando o exercício físico for bem orientado, dentro das capacidades e aptidão física de cada indivíduo, poderá trazer inúmeros benefícios à saúde do praticante, com risco reduzido de causar alguma lesão”.
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As pesquisadoras explicam que a motivação da escolha do tema foi a divergência de literaturas envolvendo a segurança do crossfit e os níveis hormonais relacionados à atividade, que confundem a ocorrência das lesões com a prática segura do exercício. “Novos estudos mostram-se necessários para avaliar a alteração do estado catabólico para o anabólico, assim como estudos para esclarecer outras variáveis hormonais, ampliando o conhecimento dessa área, que demonstra constante aumento de interesse por atletas”, arrematam.