A Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica e Estética (ISAPS) aponta que os homens representam cerca de 35% dos pacientes que buscam procedimentos estéticos e cirurgias plásticas. Atualmente, a rinoplastia ocupa o segundo lugar entre os procedimentos mais realizados por este público, saltando de 5% para 30% nos últimos cinco anos, segundo estudos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica.
Para o cirurgião plástico Tiago Lyrio, especialista em rinoplastia, os homens que procuram esse procedimento, visam à melhoria funcional e a estética. Em diversos casos, eles desejam um nariz reto na visão frontal e mais masculino e natural. Nas últimas décadas, a quebra de paradigmas entre o público masculino, elevaram os cuidados com a aparência e o aumento da vaidade, que contribuíram para melhoria da autoestima dos homens.
“O procedimento pode reduzir ou aumentar o tamanho do nariz. A rinoplastia também altera a forma da ponta e do dorso, diminuindo o tamanho das narinas, refina a ponta e altera o ângulo entre o nariz e o lábio superior”, pontuou o especialista.
“Além da estética, a cirurgia pode resolver problemas respiratórios, correções já presentes de nascimento, sequelas de traumatismos e rinoplastias prévias”, completou o cirurgião Tiago Lyrio.
Muitos pacientes questionam sobre as diferenças entre a rinoplastia feminina e a masculina. No entanto, não existem grandes contrastes, sendo o grau de rotação na ponta do nariz, o principal diferencial. O nariz masculino geralmente possui um dorso mais retilíneo e a ponta tem rotação de 90 a 95 graus, o que é um pouco menos do que em mulheres, com rotação normal entre 95 e 105 graus.
“As principais mudanças apresentadas após uma rinoplastia no nariz masculino são: o realinhamento da ponta do nariz, a melhora na função respiratória e a remodelação na estrutura nasal. O processo de recuperação do homem é um pouco maior que o das mulheres. O nariz masculino possui espessura da pele, fator que leva ao inchaço facial maior que o público feminino, além de processo de cicatrização elevado”, finalizou o cirurgião Tiago Lyrio.