(none) || (none)
Publicidade

Estado de Minas COVID-19

Hipolabor atuará para viabilizar e comercializar vacina brasileira da COVID

Projeto é coordenado pelo CTVacinas, da UFMG, e o Hipolabor integra grupo de desenvolvimento e oferece suporte para futura comercialização vacina nacional


07/12/2022 10:21 - atualizado 07/12/2022 10:22

laboratório Hipolabor
A comercialização do imunizante está prevista para 2024, a primeira vacina 100% brasileira contra a COVID (foto: Hipolabor/Divulgação)
A Hipolabor, fabricante de genéricos injetáveis, integra a equipe de desenvolvimento da Spintec, primeiro imunizante desenvolvido com tecnologia e insumos totalmente nacionais. O projeto é coordenado pelo Centro de Tecnologia de Vacinas (CTVacinas), da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com a 
Fundação Ezequiel Dias (Funed).


A Hipolabor vai atuar para viabilizar a comercialização do imunizante, prevista para 2024. A indústria mineira dará suporte aos ensaios clínicos, especialmente da fase 3, que deverá ser encerrada até o primeiro semestre de 2024 e vai envolver mais de 4 mil voluntários de várias partes do Brasil.

Leia também: UFMG busca voluntários de 55 a 85 anos para testar vacina contra a COVID-19. 

"É um processo inovador, que quebra barreiras. A tecnologia e a informação fazem parte da nossa trajetória. Estamos muito orgulhosos em fazer parte desse projeto", avalia o presidente da Hipolabor, Renato Alves.

Leia também:  COVID-19: Anvisa autoriza ensaio clínico de vacina desenvolvida pela UFMG .

Parceria público-privada

O imunizante abre portas para outras vacinas serem produzidas no país. "Esse é o pontapé inicial para destravar a cadeia de produção no Brasil e frear a dependência externa de insumos farmacêuticos", afirma Alves, que destaca a importância da parceria público-privada para a evolução das pesquisas científicas. "Hoje estamos demonstrando o potencial desse trabalho em conjunto, que é de extrema relevância para a saúde pública e para a sociedade. Ciência é investimento estratégico para o desenvolvimento do país", declara.
Desde novembro de 2020, os esforços foram canalizados para a produção da vacina brasileira. "O que ficou marcado com a pandemia é a falta de autonomia que temos na produção de vacinas. Só foi possível chegarmos a esse marco histórico com o engajamento de todos os envolvidos", comentou o coordenador do projeto e do CTVacinas, Ricardo Gazzinelli, durante evento na Faculdade de Medicina da UFMG no mês passado.

A Hipolabor esteve, desde o início da pandemia, na linha de frente para viabilizar o tratamento da doença no país. A empresa priorizou a produção de medicamentos direcionados ao tratamento de pacientes internados por causa do vírus e dobrou a produção para assegurar o fornecimento dos medicamentos essenciais para a saúde da população. Só em 2020, a Hipolabor produziu 150 milhões de anestésicos usados no tratamento de pacientes internados pela doença.



receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)