A vitamina D sempre foi um importante componente para a saúde e imunidade da população, mas também era algo que poucos se importavam. Durante a pandemia, essa vitamina começou a ser bastante falada e investigada por dois motivos, as pessoas começaram a apresentar baixo índice por estarem muito tempo dentro de casa sem contato com o sol e também pesquisas nacionais e internacionais apontaram que a maioria dos pacientes com a deficiência da vitamina D tinham mais riscos de contrair COVID-19 e outras doenças.
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Sintomas de deficiência da vitamina D
Tatiana e Thais apontam que tem sintomas da deficiência da vitamina D que podem ser percebidos já na infância. “Nas crianças a baixa da vitamina pode estar associada ao quadro de raquitismo (condição que envolve a formação óssea em crianças). Em adultos pode-se apresentar, principalmente, na forma de comprometimento da densidade mineral óssea e, futuramente, desenvolver até mesmo a osteomalácia, e em idosos, a osteoporose”, esclarecem.
“Para minimizar os efeitos da falta da vitamina, se faz necessário o consumo e suplementação alimentar por meio de alimentos de origem animal, pois peixes gordurosos de água fria e profunda como: atum, salmão, sardinha, cavala em conserva, gema de ovo e também leites, queijos e iogurtes, apresentam alto teor de vitamina D em suas composições o que auxiliam na reposição ao corpo”, orientam as nutricionistas.
Exposição ao sol e alimentação adequada
Não existem alimentos que devem ser evitados para quem está com baixo teor de vitamina D, entretanto, as especialistas ressaltam que a síntese de vitamina D pode sofrer interferência da região geográfica, estações do ano, pigmentação da pele, hábitos culturais, exposição ao sol e o uso do protetor solar. Assim como, alguns medicamentos também podem reduzir a absorção dessa vitamina.
Já para auxiliar a vitamina D e também impulsionar o bronzeado do verão, a vitamina A pode ser uma grande aliada. “O betacaroteno é considerado um carotenoide e encontra-se em alimentos como frutas, verduras e legumes de cores alaranjados como: manga, abóbora, cenoura, entre outros. E por meio de reações químicas em nosso organismo, esse composto dá um tom dourado a pele bronzeada, ou seja, recomendamos o consumo desses itens ao longo do ano e principalmente meses antes de viagens ou exposições mais frequentes ao sol, pois além de auxiliar e facilitar na cor do corpo também repõem os nutrientes e vitaminas necessárias ao corpo em conjunto a vitamina D,” enfatizam.
Um ponto importante durante a exposição solar para reposição da vitamina D ou para o bronzeado do verão é que esse contato com o sol deve ser feito fora do horário de maior intensidade de radiação solar, ou seja, ser evitado das 10h às 15h, com objetivo de prevenir os malefícios que a radiação solar pode causar (lesões e câncer de pele). A Sociedade Brasileira de Dermatologia recomenda exposição direta nas pernas, costas ou abdome, de 5 a 10 minutos todo os dias, a fim de sintetizar vitamina D, sem sobrecarregar as áreas cronicamente expostas ao sol.
Suplementação
Por fim, as docentes da Universidade Cruzeiro do Sul e nutricionistas apontam que a suplementação sem orientação médica ou nutricional pode levar efeitos colaterais sérios no organismo. “Portanto, procure sempre o auxílio de um médico ou nutricionista para uma melhor avaliação e indicação ao seu caso”, finaliza.