Definidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como microrganismos vivos, os probióticos são bactérias, que, quando ingeridas em quantidades adequadas, conferem benefícios a%u0300 saúde. Ou seja, essas “bactérias do bem” são capazes de melhorar a saúde de nosso organismo, dando aos alimentos uma função além da nutricional.
Há quem se sinta desconfortável ao imaginar que em torno de 100 trilhões de micro-organismos moram no intestino. Porém, quando estão em harmonia, essa comunidade de bactérias traz muitos benefícios, desde uma melhor absorção de nutrientes, produção de hormônios, chegando a abarcar até 80% das células imunológicas do corpo.
De acordo com Cintya Bassi, supervisora de nutrição e dietética do Hospital São Cristóvão Saúde, de São Paulo, estudos apontam que as cepas de probióticos colonizam o intestino, reconhecido como órgão importante para o metabolismo e a imunidade. “O consumo de probióticos deve ser contínuo e, para manter os benefícios, o ideal é que ocorra diariamente, pois eles não sobrevivem por muito tempo no intestino. Além disso, os estudos demonstraram benefícios com o consumo diário de no mínimo 10 UFC por dia, quantidade que é, em geral, alcançada pelos fabricantes”.
Os probióticos podem ser incorporados a alimentos fermentados e não fermentados, além de comercializados como suplementos em forma de cápsulas, comprimidos e fórmulas líquidas, sendo também muito comuns no leite materno, tão importante para o desenvolvimento dos bebês.
O ideal é consumir probióticos por meio dos alimentos
Sua suplementação é geralmente prescrita por médicos ou nutricionistas quando há desequilíbrio na flora intestinal. Porém, o ideal é que o consumo seja feito por meio dos alimentos que faça parte de uma alimentação saudável. “Eles podem ser encontrados nos leites fermentados, como iogurtes, coalhadas, queijos e sobremesas lácteas, que sofrem ação de bactérias, especialmente produtoras de ácido lático, além de Kefir e picles”, sugere a nutricionista.
Os benefícios dos probióticos
- Prevenção e combate de doenças intestinais e hemorroidas;
- Melhoram a digestão;
- Regulam o intestino e combatem azia, prisão de ventre e diarreia;
- Fortalecem o sistema imunológico;
- Impedem a proliferação de bactérias ruins no intestino;
- Ajudam a digerir a lactose;
- Prevenção de alergias e intolerâncias alimentares;
- Auxiliam no humor, uma vez que foi identificada relação direta entre o equilíbrio da flora intestinal com uma diminuição de doenças, como a depressão e ansiedade.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é o órgão responsável por regulamentar esse tipo de produto no Brasil e considera probióticos produtos que tenham na composição Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei shirota, Lactobacillus casei variedade rhammosus, Lactobacillus casei variedade defensis, Lactobacillus.