Para casais que pretendem ter filhos em 2023, algumas medidas são importantes para ter uma gestação saudável, ou, se for preciso, também para iniciar o tratamento adequado no caso de dificuldade de uma gravidez natural . "As pessoas acreditam que o planejamento familiar é usado apenas como método anticoncepcional. Mas casais que desejam ter filhos precisam se organizar, por exemplo, para que mulher engravide até os 32 anos, caso queiram ter dois filhos", explica Marcos Sampaio, diretor da clínica de reprodução humana Origen BH.



Se a mulher estiver com sobrepeso, é recomendável emagrecer para favorecer a ovulação e garantir uma gestação saudável. Também é importante evitar excesso de café, bem como consumo de álcool e drogas lícitas e ilícitas. Se o casal faz uso regular de medicação, a continuidade ou interrupção do tratamento deve ser avaliada por um médico. Outra medida importante é que a mulher inicie o uso de ácido fólico três meses antes do período previsto para a gestação.

Diante dessas medidas, caso a gravidez não ocorra, é importante realizar uma investigação clínica. Mas isso só deve ser feito após 12 meses de tentativas, no que se refere a mulheres de até 35 anos, e após seis meses de relações sexuais sem proteção, para mulheres acima dos 40 anos.

Isso porque engravidar não é tão simples quanto parece. "Se 100 mulheres de até 35 anos estiverem tentando engravidar durante um mês, apenas 20 vão conseguir. Já se 100 mulheres de 40 anos ou mais estiverem tentando engravidar nesse mesmo período, somente cinco irão engravidar", explica o médico. Passado esse período, além da mulher, o homem também deve ser avaliado clinicamente, já que 50% das infertilidades diagnosticáveis são masculinas.



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No caso de infertilidade diagnosticada, há alguns tratamentos de ponta disponíveis no mercado. O coito programado consiste na estimulação do ovário para produção de mais óvulos. A inseminação artificial é usada para corrigir problemas na quantidade ou número de espermatozoides.

Na fertilização in vitro os óvulos são retirados, a fecundação é feita em laboratório e os óvulos são transferidos novamente para o útero. Também pode ser adotado o banco de óvulo e o de sêmen, além do estudo genético ou cromossômico, em caso de risco aumentado de má formação.

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