O adenocarcinoma é um tumor maligno que se desenvolve a partir das glândulas. Ele pode se desenvolver em vários órgãos. O adenocarcinoma no intestino é o tipo mais comum de tumor maligno desta região do corpo.
Quando o tumor está localizado e restrito apenas à porção final do reto, o tratamento do câncer no intestino por adenocarcinoma geralmente poderá envolver radioterapia, quimioterapia e muitas vezes cirurgia. Segundo a oncologista Renata D’Alpino, oncologista especializada em tumores gastrointestinais do Centro Paulista de Oncologia. Cada caso é específico, mas se o diagnóstico for feito no início, as chance de cura são boas. Tudo depende do estágio em que o tumor está.
Os casos de câncer colorretal estão aumentando, com uma incidência cada vez maior desse tipo de câncer em pacientes mais jovens, com menos de 50 anos, e principalmente sedentários e obesos. Em mulheres, é o segundo colocado em incidência, só perdendo para o câncer de mama. Em homens, está deixando o terceiro lugar, pois até então perdia para câncer de próstata e pulmão, seguindo para a segunda posição.
Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimam que em 2023 serão 45.630 novos casos da doença no Brasil, sendo que 23.660 em mulheres e 21.970 em homens. De acordo com o DATASUS, de janeiro a novembro de 2022, foram 88.824 casos e 6.783 mortes. A Região Sudeste registrou quase a metade dos casos: 40.433.
Os principais sintomas são dificuldade para evacuar, aparecimento de sangue nas fezes, que podem ficar mais finas, alteração do hábito intestinal, isto é, constipação ou diarreia, e dor ao evacuar ou sentar. Os riscos de complicações são sangramento de grande quantidade, o que não é tão frequente, ou uma oclusão, que pode levar à cirurgia de emergência.
O diagnóstico é confirmado pela colonoscopia, onde é feita a biópsia e depois são necessários outros tipo de exame para ter certeza de que o câncer não se espalhou para outras partes do corpo.