O cérebro funciona em ciclos e costuma responder bem a eles, principalmente quando um novo se inicia. Um dos principais circuitos que o cérebro humano costuma identificar é o ano novo, por isso, é natural sentir-se motivado nesse período e estabelecer as metas.





O grande desafio ao definir as metas é pensar em como alcançá-las, pois essa é um fator decisivo para o cumprimento ou não e que, consequentemente, irá gerar desmotivação e procrastinação.

“A neurociência recomenda que em todo início de ciclo o ideal é dividir a meta em mini conquistas, pois a cada etapa concluída será ativado no cérebro o sistema de recompensa que vai gerar mais ocitocina e gaba, além de reduzir a produção de endorfina e cortisol, que aumentam a produção da célula da ansiedade no cérebro” explica a neurocientista, Thais Faria Coelho.

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Definir datas 

De acordo com Thaís Faria, as mini metas têm que ser desenvolvidas com muita clareza, ou seja, é importante determinar uma data de início, pois essa definição evita a procrastinação, que é nata no cérebro humano visando poupar oxigênio e glicose.




 
É importante também identificar os “ladrões de atenção”, como as redes sociais, algum cômodo da casa ou determinada interrupção específica durante o dia para tentar reverter esse cenário.

Técnica pomodoro 

Uma técnica que funciona para concluir as metas diárias é a Pomodoro, que determina um tempo para produção e um tempo para descanso. 

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Uma outra aliada para diblar a autossabotagem recomendada pela  neurocientista é trabalhar o pote da gratidão, ou seja, educar o cérebro a reconhecer as coisas positivas que ocorrem durante o dia. Escrever à mão ao que você agradece e guardar em um local e abrir no final do ano. “Eu costumo recomendar escrever à mão, já que ao  fazer isso as conexões mentais como tomada de iniciativa, consciência e planejamento estratégico ficam mais ativas".

 

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