Dados do Ministério da Saúde, atualizados semanalmente pela Secretaria de Vigilância em Saúde, revelam um preocupante aumento de casos do VSR (vírus sincicial respiratório) fora da sazonalidade do vírus. A alta está acontecendo antes dos meses que tradicionalmente registram picos de infecções.
O VSR é o principal agente causador de infecções respiratórias em crianças menores de dois anos, sendo responsável por 75% das bronquiolites e 40% das pneumonias. Já em bebês com menos de seis meses, principalmente prematuros, o risco é ainda maior e até 15% dos casos requerem internações.
Em todo o país, as últimas oito semanas de 2022 registraram 1.406 casos em crianças de zero a quatro anos, o que representa uma alta de 22% em comparação com as oito semanas anteriores, quando foram registrados 1.155 casos.
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Importante destacar que a alta de infecções era esperada apenas em fevereiro, na região Norte, em março no Centro-oeste, Nordeste e Sudeste, e em abril, no Sul. Portanto, essa alta antecipada é inesperada.
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Importante destacar que a alta de infecções era esperada apenas em fevereiro, na região Norte, em março no Centro-oeste, Nordeste e Sudeste, e em abril, no Sul. Portanto, essa alta antecipada é inesperada.
Distrito Federal (450%), Minas Gerais (316%), Santa Catarina (72%), Roraima (71%), Paraná (30%), Rio Grande do Sul (26%) e São Paulo (5%) também apresentaram altas relevantes no período.
Não existe vacina contra o VSR
Embora não exista vacina contra o VSR, existe tratamento preventivo, disponível no SUS e incorporado ao rol de procedimento da ANS (disponível via planos de saúde). Ele é indicado para bebês nascidos prematuramente, até que tenham completado 01 ano de vida.
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No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuramente todos os anos. O período gestacional completo pode durar entre 37 e 42 semanas, sendo prematuro o nascimento anterior a 37 semanas.
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No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuramente todos os anos. O período gestacional completo pode durar entre 37 e 42 semanas, sendo prematuro o nascimento anterior a 37 semanas.
A prevenção também pode ser com higiene frequente das mãos com álcool em gel e sabonetes germicidas, isolamento de pacientes com diagnóstico confirmado e limpeza de superfícies expostas às secreções infecciosas.
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