As questões relacionadas à saúde mental e emocional devem receber atenção da sociedade durante todo o ano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o país com maior prevalência de depressão na América Latina e ocupa o segundo lugar quando consideramos todas as Américas. Para reforçar a importância do assunto, o ano se inicia celebrando o Janeiro Branco, que levanta o debate sobre saúde mental. Com a grande quantidade de medicamentos disponíveis para depressão, a resposta para a indicação daquele que oferecerá o melhor resultado a cada indivíduo pode estar na genética.
Atualmente, existem mais de 200 medicamentos disponíveis para o tratamento de doenças neuropsiquiátricas, no entanto, a probabilidade de falha terapêutica é de aproximadamente 50%. Entre 30% e 50% dos pacientes não respondem adequadamente ao antidepressivo inicial, sendo que 15% dessas pessoas têm ideação suicida, segundo estudo publicado na Frontiers in Pharmacology em 2020.
Teste pode indicar se medicamento será efetivo
Na busca de tratamentos mais eficazes e toleráveis para os pacientes, a Dasa Genômica, braço genômico da Dasa, oferece o PharmOne. O teste farmacogenômico pode indicar se o medicamento prescrito será efetivo e bem tolerado pelo paciente, além de, muitas vezes, apontar uma dosagem mais individualizada.
“Ele também mede as interações medicamentosas capazes de influenciar na resposta aos fármacos, permitindo que o médico faça a prescrição do antidepressivo mais personalizado para cada pessoa, aumentando as chances de sucesso”, explica ohHead de farmacogenômica da Dasa Genômica, Leandro Brust.
Leia também: Janeiro Branco: campanha convoca sociedade para debater a saúde mental.
“Ele também mede as interações medicamentosas capazes de influenciar na resposta aos fármacos, permitindo que o médico faça a prescrição do antidepressivo mais personalizado para cada pessoa, aumentando as chances de sucesso”, explica ohHead de farmacogenômica da Dasa Genômica, Leandro Brust.
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A velocidade que cada remédio é processado no organismo varia de acordo com o DNA de cada paciente, mas, além disso, o PharmOne relaciona fatores genéticos, pessoais e ambientais em uma plataforma tecnológica interativa, resultando em um perfil metabólico do paciente.
Os resultados são apresentados como diferentes alternativas medicamentosas e com as características de cada uma: nome do medicamento, achado genético, recomendações e pontos de alerta, como reações adversas, interação com outros medicamentos e eficácia.
Os resultados são apresentados como diferentes alternativas medicamentosas e com as características de cada uma: nome do medicamento, achado genético, recomendações e pontos de alerta, como reações adversas, interação com outros medicamentos e eficácia.
Teste é feito apenas uma vez
O teste, que avalia os mais de 27.000 medicamentos aprovados pelo FDA (Food and Drug Administration, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos), é feito apenas uma vez na vida do paciente caso a intenção seja avaliar aquelas características genéticas, pois os dados pessoais e ambientais podem ser atualizados na plataforma, descartando a necessidade de um novo exame.
“A farmacogenômica ajuda na manutenção da saúde mental, uma vez que, com a possibilidade de iniciar o tratamento de forma assertiva, as chances de abandono por falta de resultado ou devido aos efeitos colaterais causados são reduzidas. É uma forma de minimizar o sofrimento do paciente e garantir uma maior chance de resultados mais eficazes para os tratamentos das doenças, evitando uma das principais causas de morte no mundo”, enfatiza Leandro Brust.