posta de salmão

O sucesso do salmão na mesa dos consumidores é devido às recomendações desse peixe como fornecedor de ômega 3

Robert Owen-Wahl/Pixabay
O começo do ano é uma época propícia para quem deseja iniciar um novo ciclo com mais saúde e qualidade de vida. Nessa busca, muitas pessoas inserem no dia a dia o consumo de vitaminas, minerais e suplementos, quer seja para melhorar a imunidade, para ter mais disposição ou para suprir alguma deficiência do organismo. Um dos compostos mais procurados é ômega 3, que pode ser encontrado tanto em alimentos quanto em suplementos industrializados. Mas para que serve o ômega 3 e onde encontrá-lo?
 
“O Ômega 3 é uma gordura poliinsaturada, de excelente qualidade e benefícios nutricionais, sendo encontrado nos peixes de água frias como sardinha, atum e cavala e no reino vegetal encontramos no óleo de chia e linhaça”, explica Natália Fernandes, nutricionista clínica, mestre e doutoranda em nutrição e professora da Estácio.

De acordo com a nutricionista, o ômega 3 é um tipo de gordura que precisa ser obtida na alimentação, pois o corpo humano não consegue sintetizá-la, já que faz parte do grupo dos ácidos graxos essenciais.

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“Por isso, precisamos consumir no mínimo uma porção de peixe na semana ou outra fonte vegetal. Os benefícios são diversos, mas os principais são: atividade anti-inflamatória e ajuda na saúde cardiovascular. Já nas gestantes contribui para o melhor desenvolvimento cerebral e da retina do bebê”, completa Natália Fernandes.

tigela com porção de sardinha

A sardinha é uma ótima escolha, rica em ômega 3 e mais barata no mercado

DanaTentis/Pixabay

Versão encapsulada

A gordura também pode ser encontrada em versão encapsulada, mas é preciso cuidado na hora de escolher o produto. “Existe um marketing desenfreado e inconsequente quanto ao uso de suplementos, o que pode representar um risco. Muitas empresas vendem ômega 3 contaminado com metais pesados como chumbo e produtos com baixa quantidade da gordura, por isso é preciso buscar marcas que tenham o selo Fish Oil Standards Program (IFOS)”, avisa a nutricionista.
 
Mas Natália Fernandes alerta que antes de buscar aumentar o consumo de ômega 3 na alimentação ou na suplementação, é preciso passar pela avaliação de um profissional de saúde, já que nem todas as pessoas têm indicação de consumo.

“Para pacientes com chance de sangramento, o ômega 3 oferece risco e, por isso, é necessário antes de suplementar verificar o hemograma do paciente, principalmente para avaliar as plaquetas”, finaliza a nutricionista.