A nova variante CH.1.1 da COVID-19, também chamada de Orthrus, foi identificada pela primeira vez no país em novembro e tem se espalhado rapidamente. A Agência de Segurança Sanitária britânica estima que a variante possa ser responsável por cerca de 25% dos casos da doença no país, mas já pode ser dominante em algumas regiões, como Balckburn, Oxford e North West Leicestershire.
"A análise mostra que os casos de coronavírus no Reino Unido são compostos principalmente por BQ.1 e suas sublinhagens. Duas variantes, CH.1.1 e XBB.1.5, parecem ter uma vantagem de crescimento no Reino Unido. Ambos são variantes da família Ômicron", afirmou a agência.
O governo do Reino Unido informou que continuará monitorando as variantes, com o intuito de entender a situação sanitária e até mesmo antecipar possíveis novas variações do vírus.
"A vacinação continua sendo nossa melhor defesa contra futuras ondas de COVID-19, por isso ainda é importante que as pessoas tomem todas as doses para as quais são elegíveis o mais rápido possível", disse Meera Chand, diretora de infecções clínicas e emergentes da Agência de Vigilância Sanitária do Reino Unido.