Existem muitos estigmas na sociedade que evitam certos temas e assuntos que, em pleno século 21, ainda são considerados tabus. Um deles é a saúde mental, apesar de todo empenho de instituições sociais e apoio de campanhas solidárias com a do Janeiro Branco, que estimula a compreensão sobre os riscos dos danos emocionais (que sabemos que não são poucos) e vem ao encontro da necessidade de voltarmos para dentro de nós, ouvirmos os nossos ruídos, que sinalizam quando não estamos bem e, efetivamente, poder buscar ajuda quando necessário.
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E enfatiza: "Somos todos suscetíveis a vivenciar a loucura, a angústia, a passar por uma crise emocional. Acredito ser próprio do ser humano. É muito importante que nossas sociedades tragam respostas ao sofrimento psíquico. Seja nas nossas questões mais banais do dia a dia, seja nas questões mais profundas e complexas, a nossa saúde mental é relevante nas decisões e nas relações que tecemos na vida”.
Mas quando buscar ajuda profissional?
Por isso, fique atento com esses alertas que a psiquiatra listou:
- Reações desproporcionais a acontecimentos negativos ou positivos;
- Intolerância e se irrita facilmente;
- Problemas para dormir ou passa por crises de insônia frequentes, que prejudicam o desempenho das suas atividades diárias;
- Descontrole emocional;
- Dores inexplicáveis pelo corpo;
- Uso de alguma substância (seja álcool ou alguma droga) e isso está trazendo problemas no seu dia a dia;
- Comportamentos compulsivos, seguir algum ritual repetidas vezes;
- Dificuldades em se concentrar ou manter o foco, ou mesmo apresenta problemas em fazer escolhas;
- Se você tem medo de coisas e situações inofensivas como andar de avião, enfrentar multidões, pegar elevadores.
- Se você tem pensamentos autodestrutivos como pensar em morrer, ou mesmo se machucar. Este é um sinal de alarme que não deve ser ignorado. Você deve agir imediatamente, procurando ajuda.
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A psiquiatra Maria Fernanda Caliani destaca ainda mais seis dicas para ajudar na melhora sua qualidade de vida e sua saúde mental:
- Tenha hobbies terapêuticos;
- Se permita ter mais contato com a natureza;
- Aprenda a rever prioridades, a mudar o foco e valorizar o que realmente importa, onde você de fato deve direcionar sua energia;
- Invista nas pessoas que você consegue ter um vínculo social mais profundo;
- Pratique atividade física, tenha uma dieta saudável e cuide da qualidade do sono;
- Busque ajuda especializada se for necessário. Pedir ajuda não é sinal de fraqueza.
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