Em 2022, a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) iniciou a campanha de conscientização contra o bullying com o tema “Delete essa ideia”. A iniciativa foi criada a fim de esclarecer, alertar e combater o bullying e o cyberbullying, com o propósito de diminuir o índice de casos. 





Essa prática, que é uma triste realidade, atinge crianças e adolescentes, podendo se estender por outras fases da vida, e gera sérios prejuízos à saúde física e mental para quem sofre. Muito associado ao período escolar, o bullying se tornou um grave problema de saúde pública nos últimos anos e um tema de grande desafio entre os educadores e responsáveis. 

Entender o que é bullying, como combater e como cuidar das crianças e adolescentes vítimas dessas agressões é o início para uma grande mudança na sociedade. Precisamos que juntos, todos atuem ativamente na conscientização de que esta prática não é brincadeira e não deve ser feita. É importante falar sobre o assunto com seus amigos e familiares para que as pessoas que estejam passando por isso saibam identificar e buscar a ajuda necessária. O assunto não deve e não pode ser tratado como tabu. 

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Todos nós devemos atuar ativamente na conscientização de que esta prática não é brincadeira e não deve ser feita. É importante falar sobre o assunto com seus amigos e familiares para que as pessoas que estejam passando por isso saibam identificar e buscar a ajuda necessária.




Dados sobre bullying

Uma pesquisa da Organização das Nações Unidas (ONU) mostrou que 43% das crianças brasileiras são vítimas de bullying. A análise ainda aponta que metade delas e dos jovens de todo o mundo já sofreram com a violência por inúmeros fatores, como aparência física, gênero, orientação sexual, etnia ou país de origem.

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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fez uma pesquisa que apurou que entre estudantes do sexo masculino, principalmente adolescentes entre 13 e 17 anos, subiu de 32% para 35,4% entre 2009 e 2019. Já entre as mulheres, a fatia cresceu de 28,8% para 45,1%, no mesmo período.

Essa mesma pesquisa confirma que a maior fatia de alunos que admitiram ter sofrido com a prática são do ensino privado. Na escola pública, a parcela dos que reconheceram ter passado por “bullying” cresceu de 28,9% para 39,9%. Já entre alunos da rede privada subiu de 35,5% para 41,5%, no mesmo período.

Participe da campanha

É fundamental entender o que é bullying, como combater e como cuidar das crianças e adolescentes vítimas dessas agressões. Acesse os materiais disponíveis para auxiliar a todos no site  e participe.

São diversos materiais de uso público disponíveis para download. A ABP sugere que as pessoas divulguem a campanha entre os seus amigos e ajude entidade a combater o bullying e o cyberbullying. Bullying não é brincadeira, delete essa ideia.

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