homem com a mão nas costas

A espondiloartritenão não tem cura definida, mas tratamentos eficazes, incluindo medicamentos orais e injetáveis, exercícios regulares e várias terapias

Tumisu/Pixabay
As espondiloartrites também conhecida por espondiloartropatia ou espondilopatia é um termo usado para descrever um grupo de doenças inflamatórias da coluna que afetam ligamentos e tendões entre o osso e a cartilagem articular (estesites). Os principais sintomas dessa doença são dor na lombar e rigidez pela manhã que pioram no repouso e melhoram a partir da movimentação do corpo.

As partes do corpo que podem ser acometidos por essa doença são a coluna, articulações da bacia, ombro, costela, pernas, nádegas, joelhos, região de tendão de Aquiles, calcanhar e em alguns casos os braços e mãos. Além disso, existem algumas manifestações em pele, mucosas, olhos, trato genitourinário e gastrointestinal podem ocorrer. Em geral, fatores genéticos, ambientais e infecciosos contribuem para seu surgimento.
Vale ressaltar que a espondiloartrite é três vezes mais frequente entre homens do que em mulheres e os acomete de forma mais severa, podendo manifestar a partir do final da adolescência até os 40 anos.

Seu início é gradual e pouco expressivo com rigidez matinal que melhora com exercício e piora com o repouso. Após alguns meses torna-se persistente, com rigidez e sensação dolorosa na região lombar baixa. Com a evolução e se não for diagnosticada e tratada de forma adequada, pode haver redução importante dos movimentos da coluna vertebral.
 
A médica reumatologista Cláudia Goldenstein Schainberg evidencia as principais doenças que fazem parte deste grupo que são “Espondilite anquilosante (EA), artrite reativa, artrite psoriásica (A Ps), artrite relacionada a doenças inflamatórias intestinais como o Crohn e a Retocolite Ulcerativa e as espondiloartrites indiferenciadas”.

Não há cura

Por fim, Cláudia Goldenstein Schainberg salienta que não há cura definida, mas existem tratamentos eficazes, incluindo medicamentos orais e injetáveis, exercícios regulares e várias terapias complementares que poderão melhorar a qualidade de vida de pessoas que sofrem dessa condição. Ainda ressalta que é essencial consultar um médico especialista para um diagnóstico e tratamento correto.