Milhões de pessoas consideram que ter um animal de estimação promove um ciclo de amor. Basta um olhar para que eles entendam tudo. A relação com os pets pode aliviar sintomas de ansiedade, depressão e estresse, bem como estimular a prática de atividades físicas.
João Paulo Magalhães, sócio do Grupo Colina dos Ipês, empresa que busca proporcionar dignidade e respeito no momento mais difícil que uma família pode passar, "o toque é uma das razões pelas quais sentimos tantos efeitos terapêuticos ao nos relacionarmos com os animais. Afinal, trata-se de uma necessidade básica para a condição humana".
Para João Paulo, essa é uma descoberta importante: "Na vida cotidiana, ter um gato ou um cachorro permite experiências altamente satisfatórias e simples: acariciar, abraçar ou brincar com um animal pode trazer efeitos calmantes imediatos. Além disso, a companhia deles pode aliviar a solidão".
Adoção de animais
Não é à toa que a adoção de animais disparou na pandemia, principalmente por parte dos "pais" de primeira viagem, e se tornou uma saída para suprir a solidão decorrente do isolamento social.
De acordo com uma pesquisa da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a procura por adoção aumentou 400% em todo o mundo durante o primeiro trimestre de 2020. Em outro levantamento, feito pelo Radar Pet 2021, foi observado que 30% dos animais de estimação foram adotados durante o período pandêmico.
De acordo com uma pesquisa da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a procura por adoção aumentou 400% em todo o mundo durante o primeiro trimestre de 2020. Em outro levantamento, feito pelo Radar Pet 2021, foi observado que 30% dos animais de estimação foram adotados durante o período pandêmico.
Leia também: Cachorros podem farejar estresse no hálito dos donos, revela estudo.
Luto e doentes
Mas a presença de um animal ainda vai além. João Paulo conta que um "um grupo de pesquisadores da Universidade Estadual da Flórida descobriu que a companhia deles após a morte de um companheiro pode ajudar a reduzir os sentimentos de depressão e solidão em adultos mais velhos. No estudo, foram examinadas pessoas com 50 anos ou mais, com e sem pet, que sofreram a perda de um cônjuge".
João Paulo detalha que "os pesquisadores descobriram que os participantes experimentaram níveis mais altos de depressão. No entanto, as pessoas sem um animal de estimação tiveram aumentos mais significativos nos sintomas depressivos e maior solidão do que aquelas que tinham um companheiro de quatro patas".
A presença dos bichinhos também já é utilizada em alguns hospitais como auxílio na recuperação de pessoas em tratamento. Alguns cemitérios também seguem esse movimento para o acolhimento do luto.