BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) recebeu pedido de autorização para uso emergencial da vacina bivalente da Moderna contra a COVID-19. 

 

O imunizante bivalente contém uma mistura de cepas do vírus da COVID capaz de oferecer uma maior proteção frente à variante ômicron.





 

A Adium, empresa responsável pela comercialização da vacina, já havia apresentado o pedido de registro para o imunizante bivalente em janeiro deste ano, que se encontra em análise pela equipe técnica da agência reguladora. A empresa, porém, decidiu protocolar a autorização de uso emergencial, paralelamente a esse pedido.

 

 

 

A Anvisa tem 30 dias para concluir sua avaliação. Esse prazo é congelado sempre que for necessário solicitar à empresa mais informações ou esclarecimentos sobre os dados de qualidade, eficácia e segurança apresentados.

 

A nova secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Maciel, disse em entrevista recente à Folha de S.Paulo que há conversas com a empresa responsável pela vacina da Moderna. A intenção é que o imunizante entre no portfólio do ministério, se for aprovado pela Anvisa, a fim de acelerar a vacinação.





 

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A Anvisa já aprovou o uso emergencial de duas vacinas bivalentes contra a COVID-19 produzidas pela Pfizer.

 

A vacina bivalente oferece imunização contra mais de uma cepa do coronavírus. A primeira versão apresentada pela fabricante foi desenhada com a cepa original do Sars-CoV-2 e a ômicron BA.1, que se alastrou rapidamente por todo o mundo.

 

Também houve a aprovação de uma nova versão da vacina que possui a cepa original do vírus e conta com as subvariantes BA.4 e BA.5.

O Ministério da Saúde anunciou que o novo calendário de vacinação contra COVID terá início no dia 27 de fevereiro.

 

A primeira etapa da campanha do PNI (Programa Nacional de Imunizações) de 2023 terá início com a aplicação das vacinas bivalentes em pessoas dos grupos de risco, que incluem idosos, gestantes e imunossuprimidos.

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