A vacinação de reforço contra a COVID-19 com as doses bivalentes terá início no dia 27 de fevereiro para grupos prioritários, segundo o Ministério da Saúde (MS). Mas, você sabe como funcionam as bivalentes e quais são os grupos prioritários?
A médica Gecilmara Salviato Pileggi, da comissão de reumato pediatria da Sociedade Paulista de Reumatologia e comissão de doenças endêmicas e infecciosas da Unidade de Pesquisa da Sociedade Brasileira de Reumatologia ajuda a sanar as principais dúvidas dos brasileiros. Confira:
A médica Gecilmara Salviato Pileggi, da comissão de reumato pediatria da Sociedade Paulista de Reumatologia e comissão de doenças endêmicas e infecciosas da Unidade de Pesquisa da Sociedade Brasileira de Reumatologia ajuda a sanar as principais dúvidas dos brasileiros. Confira:
Qual a diferença das vacinas bivalentes e monovalentes?
"As vacinas bivalentes têm melhor performance porque na sua composição são incluídos também antígenos que protegem tanto das cepas originais da COVID (aquelas que vieram da China em 2020), quanto da cepa ômicron e suas subvariantes, que estão circulando atualmente.”
Porque serão priorizados alguns grupos?
"Exatamente por serem aqueles mais vulneráveis a adquirir a infecção pela COVID e suas formas mais graves. Também são priorizados os profissionais da saúde, pois têm um risco maior à exposição. A vacinação foi dividida em quatro fases, de acordo com os grupos prioritários."
Como serão as fases?
"A fase 1 tem início dia 27 de fevereiro de 2023 e contempla as pessoas com maior vulnerabilidade associada com a resposta à vacinação, como exemplo os pacientes com doenças reumáticas que utilizam medicações imunossupressoras, ou seja, que podem comprometer ainda mais a eficiência na resposta da vacina. Nesta fase também serão vacinados os idosos acima dos 70 anos, os indígenas, os quilombolas e os ribeirinhos. Já a fase 2 contempla idosos entre 60 e 69 anos; a fase 3, gestantes e puérperas; e a fase 4, profissionais da saúde."
Quem está apto para receber a vacina bivalente?
"Quem já recebeu as duas doses da vacinação básica contra a COVID-19, ofertada pelo SUS desde 2021, independentemente do laboratório ou da data que tomou. Portanto, quem só tomou uma dose até agora, vai ter que tomar ainda a segunda dose da primeira versão da vacina para estar apto a tomar a bivalente.”
E a médica alerta e faz um apelo: "Fica aqui o meu convite e incentivo a todos os grupos das fases 1, 2, 3 e 4 que fiquem atentos às informações do Ministério da Saúde sobre as vacinas bivalentes e vacinem-se na data que será divulgada. Só a vacina ainda é capaz de nos proteger contra os casos mais graves da COVID.”
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