mulher fazendo atividade física

As atividades de intensidade leve, moderada e vigorosa foram associadas a um menor risco de morte precoce

PIXABAY

A ideia de viver mais fazendo exercícios muitas vezes é contraposta por teorias de que certos tipos de genes podem garantir uma pré-disposição a viver menos. No entanto, um novo estudo da Universidade da Califórnia em San Diego mostra que, independentemente da genética, pessoas que praticam atividades físicas vivem mais.

Os pesquisadores mediram as atividades físicas de 5.446 mulheres nos Estados Unidos com 63 anos ou mais. Elas foram acompanhadas de 2012 até 2020, como parte do estudo Women's Health Initiative Objective Physical Activity and Cardiovascular Health (OPACH, na sigla em inglês).

As participantes precisaram usar um acelerômetro de grau de pesquisa por até sete dias para medir quanto tempo passaram em movimento, a intensidade da atividade física e o tempo sedentário. Assim, os especialistas chegaram aos resultados publicados na revista científica Journal of Aging and Physical Activity.

A partir disso, fazer atividades físicas de forma leve, moderada ou vigorosa foi associado a um menor risco de morte. Já aqueles que não praticam exercícios, apresentaram mais riscos de mortalidade.

"Nosso estudo mostrou que, mesmo que você não viva muito com base em seus genes, ainda pode prolongar sua vida ao adotar comportamentos de estilo de vida positivos, como exercícios regulares e sentar-se menos", explica Aladdin H. Shadyab, um dos autores da pesquisa.

"Por outro lado, mesmo que seus genes o predisponham a uma vida longa, permanecer fisicamente ativo ainda é importante para alcançar a longevidade", frisou Shadyab também.

A pesquisa ainda ressalta que as mulheres mais velhas devem participar de atividades físicas de qualquer intensidade para reduzir o risco de doenças e morte prematura.