Você já deve ter tido uma crise de soluço involuntária e fez alguma das famosas simpatias para passar, como grudar um pedaço de papel na testa ou beber água sem respirar. Caso tenha se identificado com alguma dessas situações, leia o texto até o final. Para muitos, a pergunta que fica é: É possível morrer de soluço?
O médico Ullyanov Toscano, especialista em cabeça e pescoço, afirma que, na verdade, o soluço é um sintoma e não uma doença. Por isso, algumas enfermidades que o desencadeiam podem ser letais, tendo como exemplos os tumores do trato gastrointestinal.
“O sintoma é produzido pela contração involuntária do diafragma (músculo que separa o peito do abdômen), seguido pelo fechamento da glote (abertura da laringe) durante a inspiração. Isso pode ser desencadeado por um simples engasgo, um tumor ou até mesmo doenças psiquiátricas”, explica o médico.
Conforme Toscano, geralmente os soluços passam em alguns minutos, mas ao ser acometido pelos que perduram por até 48 horas, o melhor a fazer é procurar um médico: "Ele irá pedir tomografia do abdômen, do pulmão e endoscopia, esses são alguns exames para identificar se existe um problema mais sério".
Leia também: O que causa os soluços e o que fazer para eles pararem.
Tipos de câncer associado ao soluço
A revista científica New Medical Life afirma que a lista de tipos de câncer associados aos soluços é extensa e destaca alguns, como câncer de esôfago, pâncreas, estômago, pulmão, além de tumores cerebrais e no mediastino, o espaço entre os pulmões. “Isso acontece porque essas lesões irritam o diafragma e propiciam o início do soluço”, comenta.
Apesar do sintoma se originar em diferentes causas, as mais comuns estão relacionadas à hábitos errados, como a ingestão excessiva de álcool, tabagismo, comer rápido e a diabetes.
Água fria e prender a respiração
Para quem está com uma crise de soluços, existem alguns métodos simples que podem ser feitos para que ele passe mais rapidamente, como beber água fria e prender a respiração por alguns segundos, por exemplo. Eles estimulam o nervo vago e aumentam os níveis de CO2 no sangue.
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