SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A pandemia de COVID ainda não acabou, mas é fato que ela vem perdendo força. A principal causa disso é o aumento da taxa de vacinação, essencial para evitar quadros graves da doença.
Mesmo assim, outras medidas continuam sendo importantes para controlar a disseminação do Sars-CoV-2. Uso de máscaras, testagem e isolamento são exemplos. Abaixo, veja os protocolos para essas ações.
*COMO SABER SE ESTOU COM COVID?
Alguns sintomas típicos da doença, como febre, tosse e perda do olfato ou paladar, podem ser indicativos de que foi infectado.
Para ter certeza, o ideal é recorrer aos testes.
Os autotestes, por exemplo, são uma opção barata e fácil de utilizar, mas, caso a pessoa não se sinta segura de usá-lo, pode optar por testes rápidos de farmácia –eles utilizam a mesma tecnologia que procura por parte da proteína do vírus na amostra coletada.
É recomendado que os testes sejam feitos entre o 1º e o 7º dia a partir do início dos sintomas. E, caso não tenha sintomas, a partir do quinto dia de exposição a pessoa que foi infectada pelo Sars-CoV-2.
Para casos mais graves, como quando a saturação do oxigênio está abaixo de 95%, é recomendado procurar um serviço de saúde em vez de utilizar esse tipo de teste.
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Além disso, existe uma chance de o teste ter um resultado falso negativo. Por isso, quando se tem um resultado negativo, é indicado que se faça pelo menos mais um teste em até 48 horas. Nesse período, é importante adotar medidas como uso de máscaras e isolamento para evitar uma possível disseminação do vírus.
Outra alternativa é a realização de exames laboratoriais do tipo RT-PCR: o resultado deles é mais seguro, diminuindo a chance de se ter um falso negativo.
SE O RESULTADO FOR POSITIVO, O QUE FAZER?
Em caso de resultado positivo para a doença, é necessário tomar medidas para não levar a infecção a outras pessoas. As principais são o uso de máscaras e isolamento social.
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Também é recomendado que a pessoa fique atenta aos sintomas. Por exemplo, o monitoramento da saturação do oxigênio é uma possibilidade. Caso o quadro piore, com dificuldade para se respirar, a procura por um serviço de saúde é importante.
QUANTO TEMPO DEVO FICAR ISOLADO?
As recomendações variam. No Brasil, desde janeiro de 2022, o Ministério da Saúde adotou um esquema em que, para casos leves e moderados, a pessoa infectada pode voltar à vida cotidiana a partir do sétimo dia sem apresentar febre ou sintomas respiratórios nas últimas 24 horas.
Se fizer um teste no quinto dia a partir dos sintomas e o resultado for negativo, além de não sentir mais sintomas nas últimas 24 horas, o paciente também já pode sair do isolamento. Se os sintomas persistirem, é necessário completar dez dias desde o início deles.
Outra possibilidade é a pessoa apresentar sintomas até o sétimo dia. Nesse caso, é obrigatório um novo teste. Se for negativo, a pessoa precisa esperar 24 horas sem sintomas para sair do isolamento. Se positivo, é necessário esperar no mínimo dez dias para, a partir de 24 horas sem sentir mais nada, deixar o isolamento.
Para a OMS (Organização Mundial da Saúde), o modelo é diferente. Antes, a entidade recomendava que, sem realizar novos testes após a confirmação da doença, uma pessoa com Covid deveria ficar dez dias isolada a partir do início dos sintomas, com a adição de no mínimo outros três dias a partir da resolução de todos os sintomas.
Porém, em janeiro de 2023, a organização alterou o protocolo, fazendo com que não fosse mais necessário esses três dias adicionais.
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Além disso, a OMS antes recomendava dez dias de isolamento para aqueles com testes com resultado positivo, mas sem nenhum sintoma da infecção. Com a atualização no início deste ano, o número foi reduzido para cinco dias.
DEVO USAR MÁSCARAS SE ESTOU COM COVID?
O uso de máscaras continua sendo recomendado para quem está infectado com o Sars-CoV-2, para evitar a transmissão do vírus. O Ministério da Saúde diz que, mesmo ao sair do isolamento no quinto ou sétimo dia, a pessoa deve adotá-la até o décimo dia a partir do começo dos sintomas.
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A OMS, por sua vez, recomenda que ela seja utilizada por pessoas expostas recentemente à Covid, com suspeita da doença, e por indivíduos com maior risco ou em situações de aglomeração ou em ambientes fechados, sem muita ventilação.
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