A Sociedade Brasileira de Patologia (SBP) e a Sociedade Brasileira de Citopatologia (SBC) manifestam-se em apoio integral à nova estratégia do Ministério da Saúde (MS) para controle e eliminação do câncer de colo do útero. A grande novidade é que ela incorpora o teste PCR, um exame molecular para detecção do papilomavírus humano (HPV na sigla em inglês), o principal causador da doença, ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A estratégia foi anunciada pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (22), em Recife, cidade em que está sendo executado um projeto piloto. Nele, o teste é feito para mulheres entre 25 e 64 anos, permitindo a detecção do vírus e facilitando o combate à doença. O projeto será expandido para todo o estado de Pernambuco e a ideia é que a nova estratégia chegue posteriormente a todo o Brasil, após debate com estados e municípios.
“Apoiamos totalmente esta nova visão do Ministério da Saúde em relação ao câncer do colo uterino e gostaríamos de participar das discussões para as diretrizes e execução deste projeto”, disse o Presidente da Sociedade Brasileira de Patologia, Clóvis Klock, após reunião com a Presidente da Sociedade Brasileira de Citopatologia, Neiva Paim, nesta quinta-feira, 23/3: “Tanto a SBC quanto a SBP acreditam que os exames para identificação do HPV com a detecção precoce da doença são uma forma efetiva para combater o câncer e queremos contribuir”, afirmou Neiva Paim.
O teste molecular para o HPV é um instrumento adicional ao que já se faz nacionalmente para prevenir a doença, como os testes Papanicolau e a vacinação de meninas e menino, entre 9 e 14 anos, contra o HPV.
De acordo om o Ministério da Saúde, o câncer do colo do útero é o quarto tipo mais comum entre a população feminina e pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano em decorrência da doença. O exame é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo om o Ministério da Saúde, o câncer do colo do útero é o quarto tipo mais comum entre a população feminina e pelo menos 6 mil brasileiras morrem a cada ano em decorrência da doença. O exame é recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS).