Idealizado como um espaço para realização de sonhos, perpetuação do amor e refúgio de paz, casas e apartamentos no mundo inteiro podem se converter em lugares de sofrimento, angústia, ansiedade e solidão, especialmente nos casos em que os integrantes das famílias não dialogam.
Na busca por soluções para esse dilema estimulado pela era da hiperinformação, o escritor e psiquiatra Augusto Cury, se uniu ao estatístico especializado no ramo imobiliário Marcus Araujo. Juntos, os dois escreveram o livro Mentes saudáveis, lares felizes, lançamento da DreamSellers Editora. A obra ensina como as pessoas podem se tornar admiráveis para aquelas com quem convivem diariamente em suas moradias e conquistarem um verdadeiro lar.
O livro tem por objetivo melhorar as relações entre os membros de uma mesma família, assim como amigos e vizinhos em uma mesma comunidade. Os autores destacam a importância de repensar as atitudes e sentimentos no âmbito de “quatro paredes” e discutem o reflexo dos conflitos familiares para a saúde mental coletiva. De acordo com os escritores, as frustrações ou conquistas individuais, por menores que sejam, impactam diretamente o bem-estar de toda a sociedade.
Namorar a vida, prezar pela leveza e tranquilidade, observar o charme dos defeitos suportáveis, não cobrar demais de si mesmo e nem dos outros e reciclar o lixo mental são algumas das ferramentas fundamentais para gerir a emoção. “O lar é o espaço no qual o indivíduo sonha amar, viver tranquilo, relaxar, se alegrar, superar a solidão, pacificar os conflitos, desenvolver projetos de vida, enfim, alcançar a famosa felicidade, proclamada em prosa e verso na poesia, na música, na literatura, nas religiões.”
FRUSTRAÇÃO
“Porém”, alerta Augusto Cury, “muitas vezes o sonho se converte em pesadelo, em expectativas frustradas, pois a residência pode se tornar ambiente de conflitos, discussões, críticas, angústia, solidão, incompreensão, insônia, ansiedade, lágrimas úmidas ou secas, onde a felicidade dá lugar aos fantasmas mentais que estressam o ser humano de forma atroz.”
Ao longo das páginas, os especialistas explicam como as mudanças nos métodos utilizados para a construção de uma habitação interferem nas relações humanas. Com a industrialização e o avanço do mercado imobiliário, por exemplo, as pessoas deixaram de contribuir ativamente na edificação de suas moradias. Elas não assentam tijolos, não colocam pisos, não instalam telhas... Essa fatídica “terceirização do construir” criou uma desconexão que não se vê na natureza, repleta de seres vivos que constroem os próprios locais de morada como os pássaros João-de-barro e o Tecelão.
O livro Mentes saudáveis, lares felizes é uma espécie de guia para aqueles que entendem que as crises nos casamentos, a explosão de transtornos emocionais, o crescimento dos índices de ansiedade e os casos galopantes de suicídios e automutilação precisam ser freados.
Augusto Cury e Marcus Araujo defendem que a resposta para essas provações modernas está no lugar que consideramos mais íntimo: nosso lar.
Serviço:
• Livro: Mentes saudáveis, lares felizes
• Autores: Augusto Cury e Marcus Araujo
• Editora: DreamSellers Editora
• Páginas: 160
• Onde encontrar: DreamSellers Editora e Amazon