Apesar da COVID-19 continuar a ser uma questão relevante, outras doenças levantam sinais de atenção à população, como a dengue e chikungunya, moléstias que já são epidemias em alguns estados do país. Segundo o Ministério da Saúde (MS), as infecções por chikungunya aumentaram 110% no começo do ano; já os casos de dengue cresceram 46% entre janeiro e fevereiro.





Uma das justificativas para tal aumento no número de infecções é o verão, marcado por chuvas intensas e altas temperaturas, mas também há o impacto da pandemia. Nos últimos anos, a COVID-19 afetou ações preventivas e de conscientização contra as arboviroses, doenças transmitidas por insetos ou aracnídeos. Assim, Karina Santos, médica de família da Sami, operadora que é a revolução dos planos de saúde, alerta para os tópicos mais importantes sobre as moléstias.

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Sintomas da dengue e chikungunya

De acordo com Karina Santos, a dengue normalmente se manifesta com sintomas como: febre alta, dores de cabeça intensas, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, nos ossos e nas articulações, falta de apetite, moleza, cansaço extremo, tontura e manchas vermelhas por toda a pele, na maioria das vezes acompanhadas de coceira. “Eles aparecem, em média, de três a 15 dias após a picada".

Já a chikungunya engloba desconfortos como febre, dores intensas nas articulações, na cabeça, nos olhos, nas costas, manchas avermelhadas na pele, náuseas, vômitos, calafrios e, por fim, diarreia e/ou dor abdominal (mais comum em crianças).



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Apesar de ter sintomas parecidos com os da dengue, a chikungunya pode deixar sequelas como dores crônicas e favorece condições graves, como convulsões, meningoencefalite, paralisias e mais.

Diferenças

Apesar dos sintomas serem semelhantes e a forma de transmissão, via picada de de fêmeas Aedes aegypti infectadas, a dengue e a chikungunya têm as suas diferenças.

“Na dengue, por exemplo, a febre e a dor no corpo são mais fortes e o risco de morte é maior. Já o diferencial da chikungunya é a dor intensa e inchaço nas articulações, que podem durar por meses”, explica a médica.




Tipos

Segundo  Karina Santos, o vírus causador da dengue tem quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. Independentemente da variação, os sintomas da doença são os mesmos.

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Entretanto, se uma pessoa contrair diferentes sorotipos e tiver mais de um quadro de dengue ao longo da vida, aumenta-se o risco de desenvolver a forma grave da doença, como a dengue hemorrágica.

Já a chikungunya não tem variações.

Tratamento

Após o diagnóstico e ao avaliar se é um caso de dengue (comum ou dengue hemorrágica) ou de chikungunya, o médico irá definir o tratamento mais adequado.

Mas, de modo geral, o tratamento consiste em amenizar os sintomas, já que não existe um medicamento específico para os vírus.

Também é essencial manter repouso e tomar bastante líquido durante todo o processo para evitar desidratação.

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