Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC), a arritmia cardíaca é responsável pela morte súbita de aproximadamente 300 mil brasileiros todos os anos. A doença pode acometer uma em cada quatro pessoas ao longo da vida. Arritmia cardíaca é a denominação de qualquer descompasso no ritmo do coração. Pode ser desde uma coisa simples, sem perigo e muitas vezes sem sintomas, até quadros sintomáticos graves, como desmaios, falta de ar e palpitações.
Essa condição pode ser assintomática e, quando sintomática, costuma ter origem psicológica ou ser resultado de um desequilíbrio do próprio órgão. A arritmia pode se apresentar na forma de taquicardia, quando o coração bate rápido demais, ou como bradicardia, quando as batidas são muito lentas. Nos casos graves, pode levar à morte súbita.
"Pacientes com histórico de doença ateroesclerótica cardíaca e pessoas com diabetes, pressão alta, doenças cardíacas relacionadas ao infarto, a miocardites, doença de Chagas, doenças de válvulas e acometimento dos feixes elétricos do coração devem ficar atentas e manter um tratamento contínuo com o médico cardiologista", alerta Catharina.
Os sinais de que algo não vai bem podem ser desmaios, dor no peito, tonteiras e falta de ar, já que a arritmia cardíaca pode ter graves consequências se não diagnosticada e tratada corretamente.
"É preciso estar atento quando se tem uma doença que compromete a função das válvulas ou do músculo cardíaco. Há também casos de doenças relacionadas ao sistema elétrico e canalicular que podem ser graves e levar à morte", aponta o médico.
Quais as causas principais?
As principais causas das arritmias são as doenças cardíacas relacionadas ao infarto, a miocardites, doença de Chagas, doenças de válvulas e acometimento dos feixes elétricos do coração, diabetes, hipertensão, colesterol alto, tabagismo, obesidade e sedentarismo, entre outros fatores.
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Para o cardiologista, é preciso ter uma qualidade de vida com pouco estresse e uma boa alimentação, mudando os maus hábitos alimentares e reduzindo o colesterol ruim (LDL), além de praticar uma atividade física com supervisão e indicação do médico.
"Antes de começar alguma atividade física, é preciso fazer um eletrocardiograma e, se possível, um teste ergométrico. Outra dica é parar de fumar, beber e cuidar da alimentação", diz.
Para o médico, o tratamento é extremamente variável e individualizado, de acordo com a doença. "Pode ser um remédio. Em outros casos, pode ser indicado o implante de um dispositivo para monitorar e tratar a doença e, ainda, procedimentos de ablação de arritmia, feitos pelo cateter cardíaco", finaliza o cardiologista.
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