O aumento inesperado nos casos de COVID desencadeou cautela entre os cidadãos na Índia. O país registrou 12.591 novos casos em um dia, o maior número em cerca de oito meses, enquanto a carga de casos ativos aumentou para 65.286, segundo dados do Ministério da Saúde da União atualizados na quinta-feira (27/04).





A Organização Mundial da Saúde (OMS) está interessada em uma nova subvariante do COVID-19. Subvariante XBB1.1.6 Ômicron, que provavelmente será responsável pela onda atual na Índia.

Os pacientes com essa variante de ômicron do COVID-19, XBB.1.16, também conhecida como "Arcturus", apresentam muitos dos sintomas bem reconhecidos de variantes anteriores, além de um novo sintoma chamado conjuntivite.
 
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Portanto, até o momento, o sintoma recém-identificado de conjuntivite é a principal diferença entre esta subvariante e suas predecessoras.





Em pacientes mais jovens de Arcturus, incluindo pessoas com menos de 12 anos, foi relatado "coceira com conjuntivite com olhos pegajosos" e "coceira nos olhos vermelhos sem pus". Vários cados foram notados.

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Vale lembrar que a conjuntivite foi listada como um sintoma em alguns casos de COVID-19 no passado, mas nunca ocorreu com tanta frequência.

Conheça os sinais e sintomas da nova subvariente Arcturus

  • Febre contínua
  • Nariz entupido e escorrendo
  • Dor de garganta
  • Conjuntivite
  • Dor de cabeça
  • Fadiga corporal
  • Dor muscular

COVID: alerta da OMS para novas ondas da doença e mortes 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou a sublinhagem Ômicron de rápido crescimento XBB.1.16 como a nova variante de alerta superando a XBB.1.5. A XBB.1.16 é descendente da XBB recombinante, que é um misto de duas sublinhagens BA.2. Chamada de Arcturus, como a estrela mais brilhante do hemisfério celeste Norte, atualmente, é a variante dominante na Índia, que enfrenta uma onda de casos, no entanto, leves. A subvarainte já foi detectada em 32 outros países, incluindo os Estados Unidos e no Brasil, em São Paulo.

O diretor geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que o surgimento da nova variante XBB.1.16 mostra que "o vírus ainda está mudando e ainda é capaz de causar novas ondas de doenças e mortes". A Arcturus tem maior potencial de transmissão que a já conhecida XBB.1.5, mas as consequências têm sido de pouco gravidade.

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