Está em andamento em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de hospitais públicos e filantrópicos de todo o Brasil um novo estudo para avaliar a incidência e o perfil dos pacientes acometidos por infecções do sistema nervoso central (SNC) e que precisam usar cateter e/ou dispositivos de monitoramento da pressão intracraniana invasiva. A iniciativa, chamada de Infecção SNC, faz parte da plataforma colaborativa de pesquisa Impacto MR, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), do Ministério da Saúde, e é conduzida pela Beneficência Portuguesa de São Paulo.
Ao todo, 500 pacientes adultos, de 30 UTIs de todo o Brasil, serão acompanhados durante a internação com o objetivo de identificar as características das infecções relacionadas a esses dispositivos.
Ao integrarem ao estudo – chamado de Infecção SNC –, os participantes são divididos em dois grupos de monitoramento diferentes, de acordo com o tipo de dispositivo utilizado, cateter ou outro. Além disso, após seis meses de alta, serão contatados via telefone para continuidade do tratamento.
Leia também: O que o SUS brasileiro está ensinando ao serviço de saúde britânico.
Ao todo, 500 pacientes adultos, de 30 UTIs de todo o Brasil, serão acompanhados durante a internação com o objetivo de identificar as características das infecções relacionadas a esses dispositivos.
Ao integrarem ao estudo – chamado de Infecção SNC –, os participantes são divididos em dois grupos de monitoramento diferentes, de acordo com o tipo de dispositivo utilizado, cateter ou outro. Além disso, após seis meses de alta, serão contatados via telefone para continuidade do tratamento.
Leia também: O que o SUS brasileiro está ensinando ao serviço de saúde britânico.
Para garantir a prática do cuidado, os profissionais dos hospitais participantes recebem um Manual Operacional, documento desenvolvido pelos técnicos do PROADI-SUS para leitura dos prontuários de maneira mais adequada, dando subsídio às decisões médicas para o tratamento e avaliação contínua, baseada em metodologias como a da Escala de Rankin, que avalia o nível de incapacidade funcional ou dependência desses pacientes.
Os fatores de risco
“A melhor compreensão dos fatores de risco que levam às infecções é uma demanda urgente em todos os países do mundo e, a partir desse projeto, não só o SUS, mas toda a comunidade médica e científica internacional irá se beneficiar. Após concluído, vamos ter uma maior clareza sobre os cenários mais propícios para a contaminação e, dessa forma, agir mais assertivamente no cuidado dessas pessoas para salvarmos cada vez mais vidas”, explica Juliana Chaves Coelho, coordenadora da iniciativa.
Leia também: Nova lei garante saúde bucal aos brasileiros via SUS; como ter acesso em MG.
Leia também: Nova lei garante saúde bucal aos brasileiros via SUS; como ter acesso em MG.
Estudo pioneiro
O estudo é pioneiro e tem previsão de conclusão para dezembro de 2023. Após o seu encerramento, os resultados serão submetidos ao Ministério da Saúde para embasamento de políticas públicas, bem como para fazer uma estimativa de custos do tratamento no SUS.