O multimasking foi tendência nas últimas estações com o conceito de skincare que permite aplicar mais de uma máscara de tratamento na pele, em pontos específicos do rosto. Depois de bombar no mercado da beleza, o que promete ser hit para este ano é o coquetel de laser.
A ação multicamadas pretende tratar diferentes condições da pele em uma única sessão, como pontua a dermatologista Fernanda Porphirio, da Clínica Vanité, em São Paulo.
"Utilizamos diferentes tipos de laser para tratar diversas queixas, em um mesmo momento. Inclusive, podemos lançar mão de tecnologias distintas aliadas aos lasers. Essa é uma tendência que veio para ficar, já que a associação de tecnologias parte da necessidade de abordar mais de uma queixa, no mesmo momento, a fim de otimizar o tempo gasto pelo paciente no consultório e a sua disponibilidade para recuperação dos procedimentos", pontua a dermatologista.
Vale destacar que um mesmo laser não é capaz de tratar todas as questões, pois cada um deles tem um alvo de ação.
"Cada tipo de comprimento de onda tem um alvo, que pode ser a melanina no tratamento de manchas, a hemoglobina para vasinhos, e a água que atuará no rejuvenescimento, por exemplo", explica Fernanda.
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Entre os lasers disponíveis no mercado, é possível direcioná-los para flacidez, gordura localizada, excesso de pelos, patologias inflamatórias, como acne e rosácea, estímulo de colágeno, manchas, vasos, envelhecimento e ainda fortalecer a musculatura, melhorar a celulite; estrias e cicatrizes, e tratar lesões pré-malignas.
"Realizamos um plano terapêutico para cada paciente, utilizando a tecnologia ideal ou uma combinação delas. Manchas, por exemplo, precisam ser avaliadas para escolhermos o melhor aparelho para o tratamento. O mesmo pode ser realizado com o laser de Erbium ou o de CO2. Para patologias inflamatórias, como rosácea, pode ser realizado o laser que tenha o vaso como alvo, como o ND-YAG e a luz pulsada", orienta.
O coquetel de laser pode beneficiar todos os tipos de pele e a indicação vai de encontro às necessidades individuais.
"Não existe um número limite de tecnologias que possam ser utilizadas. O que é necessário é fazer uma avaliação para definir a estratégia e a ordem de cada aparelho. Devemos sempre realizar primeiro procedimentos mais profundos e, na sequência, os superficiais. Por último, entram os que vão causar lesão ou ablação da camada superficial da pele", finaliza a dermatologista.
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