Condição pode limitar movimentação do quadril e impedir tarefas diárias
Ricardo Stuckert
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pode ter que passar por uma cirurgia no quadril em breve, após retornar de sua viagem ao Japão, para onde partiu na quarta-feira (17). A equipe médica responsável pelo presidente está avaliando a necessidade do procedimento cirúrgico.
Em Brasília, o Senado aprovou Luiz Fernando Corrêa como diretor-geral da Abin, a Câmara deu um prazo de cinco dias para Dallagnol se defender e o governador Ibaneis mencionou uma possível perseguição ao Fundo Constitucional do DF pela Câmara dos Deputados.
Fontes próximas ao presidente disseram à imprensa que a possibilidade de Lula reduzir o ritmo de sua agenda não está sendo considerada. Os médicos que acompanham o líder do Executivo nacional também acreditam ser improvável que ele diminua o ritmo. Desde que assumiu o cargo, Lula já visitou Estados Unidos, Reino Unido, China, Emirados Árabes Unidos, Portugal, Espanha e Japão.
O presidente tem relatado dores na área do quadril. Durante um evento na semana passada em Salvador (BA), Lula mencionou que 'injeções já não resolvem'. No final de fevereiro, ele realizou um exame de imagem. A Secretaria de Comunicação da Presidência informou na época que a ressonância magnética foi feita para acompanhar a fisioterapia e os exercícios que ele tem realizado.
A principal causa de dor na articulação do quadril em pessoas acima de 75 anos é a osteoartrose, condição que geralmente piora com o tempo e tem pouca resposta à medicação.
Antes de considerar a cirurgia, busca-se o tratamento conservador, que inclui uso de medicamentos para aliviar a dor e reduzir os processos inflamatórios causados pela condição, além de fisioterapia para melhorar a mobilidade e a condição muscular. Caso não haja resposta a esse tratamento, a cirurgia começa a ser cogitada, especialmente quando o paciente apresenta sintomas intensos e impacto significativo na qualidade de vida. Esse parece ser o caso do presidente, que tem reclamado de dores constantes e limitações, tentando tratamento com fisioterapia há pelo menos três meses.
O que é Osteartrose?
Conhecida como artrose, é a doença mais prevalente na população mundial. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que, dos indivíduos acima dos 50 anos de idade, 60% já apresentam algum grau de degeneração; e quando analisamos a faixa etária dos 70, 75 anos, essa taxa já sobe para 80%. Segundo o Ministério da Saúde (MS), no Brasil, são 30 milhões de pessoas que sofrem desta enfermidade.
Considerado um quadro de saúde degenerativo e irreversível, a artrose, especialmente quando acomete grandes articulações como as do joelho, dão sinais claros aos pacientes que precisam buscar auxílio da orientação médica, seja para tratamentos que amenizem os sintomas, ou outros, ainda, que apresentam uma saída efetiva para cura da doença.
Em casos de artrose severa, por exemplo, as cirurgias de substituição da articulação do joelho por próteses ortopédicas, mostram-se as mais eficazes para dar um fim à dor e demais condições debilitantes a essas pessoas.
18/05/2023 14:32
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