Por anos, a mulher ficou conhecida como o sexo frágil, mas isso caiu por terra. Estudo da Korn Ferry Hay Group, em relação à inteligência emocional, mostra que as mulheres superam os homens em 11 das 12 habilidades estudadas. "Isso significa que conseguimos desenvolver a capacidade de lidar de forma correta com nossas emoções, favorecendo o dia a dia, a vida e os relacionamentos com outras pessoas", explica a psicoterapeuta Bila Freitas.
Mesmo em meio aos desafios, machismo, desigualdade, tarefas domésticas e trabalho, o público feminino consegue desenvolver a inteligência emocional, o que faz a diferença quando o assunto é ter controle e tomar decisões. "O autoconhecimento traz empoderamento, faz com que saibamos o nosso valor, construímos autoestima e o amor próprio", acrescenta.
Identificando emoções
Ter consciência sobre os sentimentos experimentados permite entender quais são os gatilhos de cada um. "Com o passar do tempo, você percebe que está com mais jogo de cintura, que se tornou uma pessoa mais leve, otimista e que resolver problemas não é mais um fardo", enfatiza a psicoterapeuta.
Cada pessoa tem um tempo para desenvolver tal habilidade, e se cobrar não é a melhor postura. "As pessoas têm diferentes realidades, desafios e história de vida, então, a forma de aprender a lidar com os sentimentos será única para cada uma. Não adianta se comparar ou achar que seu processo é lento. Permita se conhecer, auto perdoar, e também perdoar aos outros, assim ficará em paz consigo mesmo e poderá viver mentalmente saudável. É importante ter a ajuda de um profissional no desenvolvimento da inteligência emocional, uma pessoa de fora, que entende sobre o assunto e irá ajudar sem julgamentos, lhe dará acolhimento. Sempre é tempo de evoluir", diz Bila.
Dicas
É fundamental reconhecer os próprios pontos fortes e fracos. "Você terá autoconfiança suficiente para demonstrá-los quando for necessário. Muita gente confunde isso com arrogância, mas, na medida certa, saber quais são suas qualidades e utilizá-las a seu favor pode fazer toda a diferença", aconselha.
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Passar por situações difíceis é comum para todos, mas a diferença está na forma de como agir. "Não se cobre tanto, é normal ter dias ruins, mas saiba que tudo é passageiro e que você pode contar com a ajuda de um profissional para trabalhar suas emoções e ter o controle delas", finaliza Bila.
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