No Brasil, pacientes que necessitam de cirurgias eletivas enfrentam uma longa espera para serem atendidos na rede pública de saúde. De acordo com informações divulgadas, o Sistema Único de Saúde (SUS) possui atualmente quase 1 milhão de indivíduos aguardando por esse tipo de procedimento. Essas cirurgias, agendadas e com menor urgência, estiveram suspensas em todo o país nos últimos anos, para que hospitais pudessem dar prioridade aos casos de emergência e pacientes com sintomas graves de Covid, aumentando a fila ao longo do tempo.
No total, 924.835 pessoas aguardam uma cirurgia eletiva no Brasil. Goiás lidera a lista de estados com o maior número de pacientes na fila, registrando 125.894 casos, seguido por Rio Grande do Sul, com 108.066 e Pernambuco, com 103.955.
Para tentar agilizar os atendimentos, o Ministério da Saúde está destinando R$ 600 milhões aos municípios. Até o momento, 23 estados e o Distrito Federal tiveram seus planos aprovados pelo ministério para receber a verba, ainda insuficiente para solucionar completamente o problema.
Em Aparecida de Goiânia (GO), Lurdes de Fátima Alves aguarda ansiosamente por uma cirurgia que possa aliviar as dores que sente em seu corpo. Ela sofreu um acidente de moto e foi submetida a uma cirurgia há três anos, mas o procedimento não obteve êxito e o pino implantado está saindo de seu corpo. "Eu tomo remédio para dor e passa um pouco. Passou o efeito do remédio, aí volta a doer de novo", relata Lurdes.
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A Secretaria de Saúde de Aparecida de Goiânia informou que Lourdes consultou-se com um cirurgião ortopédico no dia 19 de maio e passará por avaliação pré-operatória com um anestesista no dia 5 de junho.
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