Se o seu filho tem mais de cinco anos e ainda enfrenta problemas de enurese noturna, ou seja, faz xixi na cama durante o sono, é fundamental prestar atenção. Esta condição afeta aproximadamente 10% das crianças entre 5 e 17 anos e pode ser um sinal de dificuldades emocionais e estresse familiar se não for devidamente abordada.





A enurese noturna não é uma doença, mas uma condição clínica associada à hereditariedade e que tende a desaparecer à medida que a criança cresce. Cerca de 15% das crianças aos 5 anos, 10% aos 7 anos, 5% aos 10 anos e 1% a 2% aos 15 anos são afetadas por esta condição, sendo mais comum em meninos do que em meninas.

O urologista pediátrico Ubirajara Barroso Junior, professor na Universidade Federal da Bahia (UFBA) e na Escola Baiana de Medicina, além de ser secretário-geral da International Children’s Continence Society (ICCS), afirma que a enurese é bastante comum antes dos cinco anos de idade e pode ser tratada a partir dessa idade, sendo recomendado o tratamento a partir dos sete anos. Caso não seja tratada, a criança pode enfrentar problemas emocionais, constrangimentos e dificuldades de socialização, impactando até mesmo seu desempenho escolar.
 
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Para auxiliar na solução deste problema, um aparelho desenvolvido por um brasileiro promete ajudar. Com um sensor que emite alerta antes mesmo que a primeira gota de xixi saia da bexiga, o dispositivo pode ser um grande aliado no tratamento da enurese noturna. É importante lembrar que, apesar de ser um ato involuntário, muitas vezes as crianças são punidas de forma prejudicial e ineficiente. Os pais devem ter em mente que a criança não faz xixi na cama intencionalmente, mas sim de forma involuntária.

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