Um possível avanço no tratamento da obesidade no Brasil pode estar a caminho. O Ministério da Saúde está analisando a possibilidade de incluir um novo medicamento no SUS, a LIRAGLUTIDA, um tratamento injetável de uso diário. Até o dia 31 deste mês, a população brasileira pode contribuir com suas opiniões através de uma consulta pública online.





No momento, o SUS não oferece nenhum medicamento específico para o tratamento de obesidade e sobrepeso. A inclusão da LIRAGLUTIDA representaria um progresso significativo na luta contra essa doença, segundo o endocrinologista Márcio Krakauer.



Entretanto, o acesso à LIRAGLUTIDA é restrito devido ao seu alto custo. Uma caixa do medicamento pode chegar a custar até mil reais mensais. Antes de ser considerada uma opção para o controle da obesidade, a injeção já era utilizada por pacientes diabéticos.

Um dos principais efeitos da LIRAGLUTIDA é a inibição do apetite, o que levou à expansão de sua utilização. Nos últimos meses, a procura por esse tipo de medicamento nas farmácias fez com que alguns deles desaparecessem das prateleiras, incluindo a SEMAGLUTIDA, comercializada como OZEMPIC.

Nas redes sociais, usuários têm compartilhado suas experiências com a SEMAGLUTIDA, grande parte sem a supervisão médica adequada. Relatos incluem náuseas, vômitos, dores intensas no abdômen, pancreatite e até internações na UTI.

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