pessoa idosa segura uma de suas mãos

O parkinson, assim como outros distúrbios de movimento, não tem cura, mas o tratamento por meio de uma equipe multidisciplinar pode melhorar a qualidade de vida

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Mais de 30 dos maiores especialistas brasileiros se reúnem nos dias 15, 22, 29 de junho e 1º de julho para o "1º Reabilita Parkinson" para discutir reabilitação de pacientes com Parkinson e distúrbios de movimento. Médicos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e terapeutas ocupacionais vão tratar de temas que vão desde as bases do diagnóstico até cuidados paliativos, passando por novos medicamentos e tecnologias aplicadas para o tratamento cirúrgico. O evento poderá ser acompanhado por profissionais de saúde, estudantes, familiares e pacientes que tenham interesse no tema. O evento é on-line e as inscrições já podem ser feitas pelo site. 

A doença voltou a ser notícia no último mês com o lançamento do documentário Still: Ainda sou Michael J. Fox, em que o ator canadense, famoso pela trilogia De Volta para o Futuro conta como viu sua vida mudar por causa do diagnóstico da doença. O filme está disponível na Apple TV+.

"O Parkinson, assim como outros distúrbios de movimento, não tem cura, mas o tratamento por meio de uma equipe multidisciplinar pode ser a grande oportunidade de melhorar a qualidade de vida desses pacientes e mantê-los com uma vida ativa e de convívio social prazeroso", afirma a fonoaudióloga Roberta Busch, presidente do congresso.
A médica neurologista Mariana Moscovich, ativa nas redes sociais com informações relevantes direcionadas aos pacientes, vai falar sobre novos medicamentos e possibilidades terapêuticas para aliviar sintomas motores dos pacientes. 

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que aproximadamente 1% da população mundial com idade superior a 65 anos tem a doença. No Brasil, estima-se que 200 mil pessoas sofram com o problema. 

A fisioterapia

O tratamento da fisioterapia com o uso da neuromodulação será abordado pela fisioterapeuta Carolina Souza, mostrando que essa nova tecnologia, é bastante promissora para melhorar o equilíbrio e a marcha dos pacientes. Na programação de pré-congresso, já disponível para os inscritos, a fonoaudióloga Elisabete Carrara de Angelis, também falou sobre a técnica aplicada para melhorar a fala e a deglutição. 

Os neurocirurgiões Lorena Broseghini e Murilo Marinho vão apresentar as indicações, contraindicações e os benefícios da implantação do Estimulador Cerebral Profundo (ECT), também conhecido como DBS (Deep Brain Stimulation), um procedimento cirúrgico que prevê a introdução de eletrodos em uma área específica do cérebro e que, cada vez mais, vem sendo aprimorado para a individualização das funções do paciente.

Além dos 12 painéis, os participantes também podem acessar os painéis de discussão com especialistas de várias disciplinas, que já estão disponíveis no pré-congresso.  

Conheça todos os palestrantes neste link.