Devolver a autoestima de mulheres que tiveram câncer de mama é um dos objetivos da micropigmentadora Roberta Cardoso. Há um ano, ela se especializou na pigmentação de aréolas, principalmente para pacientes que tiveram câncer de mama ou realizaram uma cirurgia local.
O procedimento dura, em média, duas horas, e deve ser realizado seis meses após a cirurgia da mama. Caso seja uma operação oncológica, em que a pessoa passou por radioterapia, o ideal é que se aguarde, pelo menos, um ano após o fim do tratamento.
"São, em média, três sessões, porque a tinta costuma desbotar. Além disso, pode ser refeito a cada um ou dois anos após o procedimento. Para sair completamente demora uns cinco anos", pontua a profissional.
De acordo com a cirurgiã plástica Renata Vieira, a indicação da técnica é de extrema importância já que, em alguns casos, principalmente na reconstrução de mama, o mastologista tem que retirar a aréola e o mamilo.
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"A micropigmentação entra em um campo muito bom, como se fosse tatuar uma nova aréola. Antes do procedimento isso era feito com enxerto e retalhos - tanto de aréola, como de mamilo - mas a qualidade hoje da micro é muito boa e os resultados são incríveis", comenta a especialista, que é membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).
Vale ressaltar que a reconstrução da mama é feita, principalmente, em casos de câncer de mama, quando o mastologista tem que retirar parte da mama, ou ela toda, por conta do tumor. "Já em casos de cicatrizes estéticas, quando a aréola não cicatriza muito bem, você pode pigmentar a borda", aponta Renata Vieira.
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