O período de férias escolares se aproxima e, com isso, muitas famílias planejam viajar para o interior, áreas de montanhas e cercadas por matas, onde geralmente vivem animais. Porém, com o surto recente de febre maculosa em algumas regiões, como do estado de São Paulo, a preocupação tem que ser redobrada. A médica infectologista do Vera Cruz Hospital, Vera Rufeisen, recomenda uso de roupas adequadas, uma boa inspeção visual de tempos em tempos, caminhar por áreas pavimentadas e outros cuidados.
Com essa informação, já é possível se programar e, a cada duas horas, por exemplo, observar de forma detalhada todas as partes do corpo, principalmente dobras dos joelhos, braços, pescoço, barriga, virilha, axilas e costas: “O carrapato pode ser difícil de ser identificado, muitas vezes confundido com uma pinta na pele”, alerta a médica infectologista.
Bois, cavalos, capivaras...
Por isso, ao localizar um carrapato no corpo, a médica recomenda o uso de uma pinça para removê-lo. Fazendo movimentos circulares suaves, ou o uso de bucha vegetal, caso seja de tamanho muito pequeno: “Desta forma evita-se o risco de o aparelho bucal do carrapato ficar na pele, com a bactéria da febre maculosa”, ensina a Vera Rufeisen.
O que levar na mala
Fui contaminado. E agora?
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Por isso, ao passar por locais que possam ser foco do carrapato e identificar qualquer sintoma relacionado à doença, tais como febre alta, dor no corpo, dor de cabeça, inapetência ou desânimo, a médica recomenda a procura de um pronto-atendimento.
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