símbolos das campanhas contra anemia e leucemia

Este mês diversas organizações públicas e privadas trabalham para informar sobre doenças ligas à saúde do sangue, tais como a anemia e leucemia

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A campanha conjunta Junho Vermelho e Laranja ocorre anualmente com o objetivo de conscientizar e incentivar a doação de sangue e a prevenção da leucemia e a anemia. Durante todo o mês, são realizadas diversas ações para estimular a doação de sangue, tais como campanhas de conscientização, coletas de sangue em locais públicos, palestras informativas e mobilização nas redes sociais. Também em junho, diversas organizações públicas e privadas trabalham para informar sobre doenças ligas à saúde do sangue, tais como a anemia e leucemia, a importância sobre sua detecção precoce, tratamento e apoio aos pacientes e suas famílias.

De acordo com dados do Sistema Único de Saúde (SUS), no Brasil, entre 2019 e 2021, foram registradas 243.602 internações por anemia, condição provocada pela queda de hemoglobina no sangue, o que dificulta o transporte de oxigênio. Já com relação à leucemia, segundo estimativa do Instituto Nacional de Câncer (Inca), no período entre 2023 e 2025, mais de 11 mil casos da doença serão diagnosticados no Brasil. A leucemia afeta os glóbulos brancos do sangue, ou leucócitos, que são as células de defesa do organismo, causando a sua produção descontrolada pelo corpo.

A leucemia é classificada em 12 tipos, mas, em um primeiro momento, é importante identificar se ela é aguda ou crônica, linfoide ou mieloide. A partir dessa identificação, é possível definir os primeiros passos para o tratamento. 
 

Para o tratamento dessa condição, em diversos casos, é necessário o transplante de medula óssea para aumentar as chances de cura. Nesse sentido, a doação é de extrema importância, pois, muitas vezes, é o único tratamento para o paciente.


Assim, observa-se a relevância da campanha Junho Vermelho para doação de sangue e medula óssea. Está comprovado que, em apenas uma doação de sangue, é possível salvar até quatro vidas. De acordo com o Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (REDOME), o Brasil tem o terceiro maior registro de doadores de medula óssea do mundo, com cerca de 5,6 milhões³ de brasileiros cadastrados. 

Além da doação, atualmente, a quimioterapia ainda é bastante utilizada para o tratamento da leucemia, mas aos poucos está sendo substituída ou auxiliada por outras soluções e medicações, como os imunomoduladores, a imunoterapia e os anticorpos monoclonais, caso do rituximabe, primeiro anticorpo monoclonal (mAb) biossimilar em oncologia do mundo pela Comissão Europeia. A solução da bio-farmaceutica Sul-coreana Celltrion Healthcare, atua em conjunto com a quimioterapia se ligando a receptores nos linfócitos B, levando à destruição das células cancerígenas. O medicamento deve ser indicado apenas pelo médico, após acompanhamento do quadro de cada paciente.

"O avanço na medicina e a criação de novos remédios têm auxiliado, de forma visível, os pacientes com comorbidades como a anemia e leucemia, e a doação de sangue segue sendo a melhor, e às vezes a única, opção para o tratamento dessas doenças. Por isso, tornar-se um doador não deve se restringir apenas a este mês, mas sim durante todo o ano", afirma Aldacilene Silva, Medical Science Liaison da Celltrion Healthcare.