Em 24 de junho é comemorado o Dia Internacional do Leite. Considerado o alimento mais nobre que existe, o leite é fundamental para uma alimentação equilibrada. Rico em proteínas, carboidratos, gordura, sais minerais e vitaminas, é essencial para o crescimento saudável das crianças e para a saúde óssea, evitando riscos de osteoporose e fraturas, principalmente em idosos e mulheres na menopausa.



O primeiro alimento humano é o leite materno, que contribui para a redução da mortalidade e dos riscos de alergia e diabetes. A composição nutricional do leite traz inúmeros benefícios para o organismo. Segundo a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), mais de 6 bilhões de pessoas consomem leite e outros produtos lácteos em todo o mundo, a maioria vivendo em países em desenvolvimento.

A data tem o objetivo de alertar a população sobre a importância dos lácteos na alimentação. O leite é a base de alimentos muito utilizados pelos brasileiros, como manteiga, iogurte e leite condensado, além dos queijos brancos, amarelos, frescos ou maturados.

A transformação do leite em queijos é uma mistura de técnica e arte. Um processo simples e ao mesmo tempo cheio de detalhes. E são as pequenas diferenças no processo que permitem a imensa variedade de queijos. Aproveitando o Dia Internacional do Leite, o consultor do Centro de Referência de Queijo Artesanal (CRQA-MG), o especialista em queijos artesanais Elmer de Almeida, destaca a relevância desse alimento para a manutenção da saúde e incentiva o consumo de produtos lácteos de qualidade.



Elmer conta que os principais tipos de leite utilizados para a produção do queijo são o leite de vaca, o de búfala, cabras e ovelhas, respectivamente. Ele explica que o leite é o primeiro alimento que o homem processou, desde que houve a domesticação das ovelhas, há cerca de 10 mil anos atrás, quando o homem iniciou a fabricação de queijo. Hoje, a iguaria é presente em todos os países do mundo como um dos alimentos mais populares de que se tem notícia.

O especialista destaca que, para fazer um bom queijo, é necessário ter um bom leite. "Posso até fazer um queijo ruim de um leite bom se erro na hora da produção, mas jamais vou conseguir produzir um bom queijo de um leite ruim", deixa claro.

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Segundo Elmer, o leite ruim é aquele contaminado, mal ordenhado em ambientes sujos ou com pouca higienização, o que implica em um leite de qualidade questionável. Ele aconselha que a produção do leite seja feita, em primeiro lugar, de forma "sanitariamente correta".




Para conhecer um pouco mais sobre a história do queijo e entender esse processo de produção a partir do leite, o CRQA oferece uma exposição permanente sobre os modos de fazer do queijo Minas artesanal. As visitas são gratuitas para alunos de escolas públicas e privadas e têm duração média de 90 minutos. Para agendar as visitas, as escolas devem fazer contato pelo e-mail contato@queijoecultura.com.br ou pelo número (31) 3568.5258. O público em geral também pode visitar o CRQA. O espaço fica aberto para visitação gratuita às quintas e sextas-feiras, das 14h às 18h, sem necessidade de agendamento. Apenas grupos precisam fazer o agendamento prévio.

CENTRO DE REFERÊNCIA DO QUEIJO ARTESANAL - MG e INHAC
Espaço 356 (Rua Adriano Chaves e Matos, 100 - Olhos D'Água)
Informações: contato@queijoecultura.com.br ou (31) 3568.5258
Instagram:
@queijoecultura

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