Existem muitos obstáculos que podem impedir uma vida sexual satisfatória, como o trabalho, filhos e a saúde. No entanto, a especialista em educação sexual Emily Morse argumenta que a falta de comunicação é o maior obstáculo de todos. De acordo com ela, a maioria dos problemas sexuais nos relacionamentos não são realmente sobre sexo, mas sim sobre a comunicação. Em seu livro recém-lançado, 'Smart Sex', Morse explora essa ideia em profundidade.
Morse reconhece que falar sobre sexo pode ser desconfortável para muitas pessoas, mas ela acredita que precisamos normalizar essas conversas. Ela incentiva as pessoas a se expressarem mais abertamente sobre suas necessidades e desejos sexuais. Em suas várias plataformas, incluindo seu podcast 'Sex com Emily' e sua conta no Instagram com mais de 500 mil seguidores, Morse discute uma variedade de tópicos, desde brinquedos sexuais até a construção da confiança na intimidade.
No 'Smart Sex', Morse explora a ideia do 'estado da união sexual', que é uma revisão mensal que os casais podem fazer para avaliar o que está funcionando, o que não está e para onde as coisas estão indo. Ela sugere que essa discussão não deve durar mais de dez minutos e pode ser tratada como um cuidado preventivo para a vida sexual do casal.
Além disso, Morse enfatiza que o bom sexo não acontece por acaso e discutir sobre sexo não tira sua 'magia'. Ela sugere que os casais devem adotar uma mentalidade de crescimento e estar dispostos a mostrar vulnerabilidade. Morse recomenda fazer perguntas como 'O que posso fazer para tornar o sexo mais agradável para você?' ou 'Posso compartilhar algo que eu gostaria que fizéssemos mais durante o sexo?' para facilitar a conversa.
Morse acredita que idealmente, os casais deveriam começar a prática regular do 'estado da união sexual' no início do relacionamento. No entanto, ela afirma que esse é um hábito que pode ser cultivado com o tempo. Se a conversa se tornar muito difícil ou se o parceiro se recusar a participar, Morse sugere que o casal considere a terapia sexual.
Finalmente, Morse aconselha que o momento da conversa sobre sexo é tão importante quanto as palavras usadas. Para evitar defensividade ou reações negativas, ela recomenda não ter essas conversas quando um dos parceiros está com fome, irritado, solitário ou cansado. Ela também sugere ter essas conversas fora do quarto e possivelmente durante uma caminhada ao ar livre para evitar o contato visual direto. Acima de tudo, Morse quer que as pessoas vejam o 'estado da união sexual' não como uma crítica, mas como uma oportunidade de colaboração.
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