Embora os estudos sobre o coronavírus estejam cada vez mais evoluídos, muitas dúvidas ainda cercam o tema. Alguns pacientes notam efeitos colaterais na pele após contrair o vírus, como espinhas e traços de envelhecimento, por exemplo. A médica Karina Moreno, especialista em harmonização orofacial, observa que alguns de seus pacientes que passaram por infecções repetidas de COVID-19, ou apresentaram um quadro mais grave, sentem a pele mais flácida ou com mais manchas, o que, muitas vezes, os fazem procurar também por procedimentos estéticos de correção.
Os infectados podem apresentar problemas dermatológicos persistentes após a infecção por COVID-19, aponta Karina. Alguns pacientes podem desenvolver condições como dermatite seborreica, eczema ou psoríase, que podem ser desencadeadas pela infecção viral. A pele também pode ficar ressecada, sensível ou irritada devido a vários fatores, incluindo o estresse físico e emocional associado à doença.
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Para Karina, é essencial buscar a orientação de um profissional habilitado para avaliar o estado da pele após a infecção por COVID-19 e obter um diagnóstico preciso. A profissional sugere tratamentos que estimulem o colágeno, os mais recomendados, dentre eles os bioestimuladores (como Sculptra, Radiesse), ultrassom microfocado (como Ultraformer), os fios de PDO, o microagulhamento e os peelings.
"É importante manter a pele bem hidratada, usando loções ou cremes hidratantes adequados para o seu tipo de pele. Também é importante beber bastante água, aplicar regularmente um protetor solar de amplo espectro para proteger a pele dos raios UV, além de uma dieta equilibrada, rica em nutrientes, pode ajudar a promover a saúde da pele. Consumir alimentos ricos em antioxidantes, como frutas, legumes, nozes e sementes, pode auxiliar na regeneração celular e combater o estresse oxidativo".