Não é uma regra, mas é bem comum: basta uma diminuição de temperatura para aqueles que têm rinite sentirem os espirros, as tosses, as obstruções nasais e coceiras piorarem. O frio, realmente, traz complicações para pessoas com quadros respiratórios alérgicos.
A otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Marcele Fernandes, explica por que isso ocorre: "Em algumas regiões, como São Paulo, as temperaturas caem e, junto com ela a umidade de ar. Isso prejudica mais facilmente as vias aéreas superiores (nariz, ouvido, garganta) e inferiores (pulmões). Além disso, temos nas grandes cidades um índice de poluição elevado, o que agrava o cenário. O frio faz o nariz ficar mais irritado pela própria temperatura. O ar mais seco resseca as vias aéreas e diminui as barreiras de proteção, agravando os sintomas irritativos", detalha.
A otorrinolaringologista do Hospital CEMA, Marcele Fernandes, explica por que isso ocorre: "Em algumas regiões, como São Paulo, as temperaturas caem e, junto com ela a umidade de ar. Isso prejudica mais facilmente as vias aéreas superiores (nariz, ouvido, garganta) e inferiores (pulmões). Além disso, temos nas grandes cidades um índice de poluição elevado, o que agrava o cenário. O frio faz o nariz ficar mais irritado pela própria temperatura. O ar mais seco resseca as vias aéreas e diminui as barreiras de proteção, agravando os sintomas irritativos", detalha.
Então, já que é inevitável que as baixas temperaturas piorem a rinite, o que é possível fazer para minimizar as crises, nessa época do ano?
Leia também: Rinite e asma lideram ranking de doenças respiratórias dos brasileiros.
Leia também: Rinite e asma lideram ranking de doenças respiratórias dos brasileiros.
A otorrinolaringologista Marcele Fernandes lista 10 dicas de como evitar complicações alérgicas no frio:
- Lavagem nasal: se for possível, as pessoas com rinite devem lavar o nariz diariamente com soro fisiológico, algumas vezes por dia. A lubrificação umidifica as vias aéreas e pode ajudar a prevenir as crises;
- Ventilação dos ambientes: ventile bem a casa, abrindo todas as janelas e deixando os ambientes arejados. Isso evita o acúmulo de poeira, ácaro e mofo, que piora os quadros alérgicos;
- Beba bastante água: a hidratação começa de dentro para fora. Então beba entre 6 e 8 copos de água por dia. Uma dica é sempre ter uma garrafinha por perto para não esquecer;
- Roupas de frio: antes de usar aquele agasalho estiloso, que ficou guardado por meses no guarda-roupa, não esqueça de lavá-lo. Nunca use roupas, lençóis ou cobertas que estão sem uso há muito tempo, pois elas estarão cheias de micro-organismos nocivos à saúde;
- Alimentação: tenha sempre uma boa alimentação, investindo em frutas, verduras, legumes, cereais, sementes e grãos, pois isso estimula a imunidade;
- Sono: durma bem. Se possível, por volta de 8 horas por noite. Uma boa noite de sono também ajuda a fortalecer o sistema imunológico;
- Gatilhos: os alérgicos precisam saber quais são os alérgenos que pioram as crises. Existem exames médicos capazes de identificar isso. Caso ainda não saiba, faça essa avaliação. No caso de quem já sabe qual é seu “inimigo”, a dica é evita-lo a todo custo;
- Especialista: pessoas que tenham o diagnóstico e apresentam sintomas sazonais devem procurar atendimento otorrinolaringológico mesmo antes das crises para iniciarem condutas de prevenção e, algumas vezes, o tratamento;
- Medicamentos: nesse tratamento, o médico pode receitar antialérgicos, que tendem a aliviar os sintomas incômodos da rinite;
- Febre: uma dica importante: processos alérgicos, normalmente, não evoluem para uma febre. Caso ocorra esse sintoma, a médica recomenda observar, pois pode ser um quadro infeccioso.
Sign in with Google
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Estado de Minas.
Leia 0 comentários
*Para comentar, faça seu login ou assine