O inverno começou e traz o clima seco característico da estação mais fria do ano. Uma das principais queixas das pessoas durante esse período é aquela sensação de boca seca, também chamada de xerostomia, fator comum de acontecer por causa da queda de umidade.
Nessa estação, é normal consumir mais líquidos por causa do ar menos úmido. No entanto, a ansiedade, o consumo exagerado de sal ou de alimentos condimentados, e o uso de medicamentos são alguns motivos que podem levar a beber água e não matar a sede.
Mas essa vontade em demasia pode ser preocupante, e até mesmo um sinal de alguma doença, como diabetes. Isso porque a glicose puxa para dentro dos vasos sanguíneos uma quantidade muito grande de líquidos e, ao chegar aos rins, esse volume é eliminado na urina, levando a uma desidratação. Por isso, o especialista sinaliza que, caso isso aconteça, a medida a ser tomada é procurar atendimento médico para investigar a causa.
Leia também: Microbiota intestinal, campo fértil para desvendar doenças
Alimentos secos, como bolachas e pães, podem piorar os sintomas, aponta Ullyanov Toscano, indicando ainda a importância de reduzir o consumo de insumos picantes ou salgados, ricos em açúcar ou ácidos, pois causam o desconforto da boca seca.
"Evite também o tabaco e o álcool, que podem ser a maior causa de xerostomia", sinaliza do médico. A boca ressecada pode ser também pelo ambiente de trabalho, como escritórios em que o ar condicionado fica ligado todo o dia. Por isso, às vezes, o sintoma pode ser apenas em decorrência do tempo e não uma situação prolongada. Caso observado esse sinal, o especialista recomenda lançar mão de umidificadores e consumir muito líquido.
"Além disso, a bioestimulação com laser; os colutórios, popularmente conhecidos como enxaguante ou antisséptico bucal; a saliva artificial e os chicletes são algumas alternativas de tratamentos disponíveis. Consulte o médico e veja o que melhor se adequa ao seu perfil", pontua Ullyanov.
Sign in with Google
Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do Estado de Minas.
Leia 0 comentários
*Para comentar, faça seu login ou assine