Algumas doenças que causam a infertilidade podem levar à remoção do útero. A cirurgia para esse procedimento se chama histerectomia e só deve ser recomendada caso a paciente já tenha passado por outros tipos de tratamentos. Afinal, depois da remoção do útero, as mudanças no corpo serão significativas, além de tornar nulas as chances de uma futura gravidez. De acordo com o Sistema Único de Saúde (SUS), a histerectomia representa a segunda cirurgia mais praticada entre mulheres em idade reprodutiva.





A histerectomia é um procedimento cirúrgico para a remoção parcial ou total do útero. Desta forma, a mulher que passa por este tipo de cirurgia não poderá mais engravidar. É uma cirurgia ginecológica que pode ser por via robótica, laparoscópica, laparotomia ou vaginal.

Os casos mais comuns que podem levar à essa cirurgia são hemorragias, infecções, adenomiose, miomas, câncer de colo do útero em estágio avançado, câncer nos ovários, além de outras doenças uterinas.

Diferentes propostas

A cirurgia pode ter diferentes propostas, como a histerectomia subtotal, quando apenas a parte superior é removida, mantendo o colo do útero, e a histerectomia total, com a remoção de todo o útero e também do colo do útero.



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Existe ainda a histerectomia radical, que é a remoção completa do útero, dos ligamentos que envolvem o útero e a porção superior da vagina. Após entender o caso, o médico irá definir a melhor alternativa para o procedimento.

A histerectomia pode ser de três formas

  1. Histerectomia vaginal: consiste em fazer a remoção do útero pela vagina, o que evita incisões externas e não deixa cicatrizes visíveis no corpo.
  2. Histerectomia abdominal: o útero é retirado por meio de uma pequena incisão. O tempo de recuperação é mais longo do que na histerectomia vaginal, além de ter incisões externas e deixar cicatriz.
  3. Histerectomia assistida por laparoscopia ou por robótica: quando a cirurgia é feita dessa forma, o laparoscopio é inserido por meio de um pequeno corte no umbigo e outras incisões pequenas e baixas.
Assim como em toda cirurgia, a paciente deve fazer uma preparação, seguindo todas as recomendações e orientações específicas para cada caso. No pós-operatório, é previsível alguns efeitos, como dor, sangramento vaginal, desconforto para urinar e problemas digestivos (distensão abdominal e constipação).

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Retirada dos ovários e sinais da menopausa

No caso específico da histerectomia, se o útero for removido juntamente com os ovários, os sinais da menopausa vão aparecer, ou seja, a pessoa apresentará sintomas específicos dessa etapa, como ondas de calor, insônia, mudanças de humor, ansiedade, entre outros. Além disso, é possível que o médico solicite a permanência por mais tempo no hospital ou libere em menos de 24 horas.

Durante as semanas depois do procedimento, é necessário descansar e fazer exercícios leves. Algumas recomendações gerais são repousar, evitar relação sexual com penetração vaginal e fazer pequenas caminhadas em casa.

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