Homem as mãos na altura do peito

Seus sintomas podem ser facilmente confundidos com estresse, ansiedade, cansaço, gastrite, entre outras doenças

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O infarto ocorre quando o fluxo sanguíneo para uma parte do músculo cardíaco é interrompido, por oclusão de uma artéria da coronária, resultando em danos ao músculo cardíaco. De acordo com o Ministério da Saúde, estima-se que, no Brasil, ocorram de 300 mil a 400 mil casos anuais de infarto e que a cada cinco a sete casos, ocorre um óbito. Já o infarto silencioso, também conhecido como infarto subclínico, é uma condição cardíaca grave, mas com sintomas que podem passar despercebidos. 

Ao contrário do infarto tradicional, no qual o sintoma de dor no peito é evidente, o infarto silencioso ocorre sem apresentar sinais óbvios, o que pode torná-lo perigoso, por dificultar que o paciente não procure ajuda médica em tempo hábil. 

Segundo o cardiologista Roberto Yano, um dos maiores problemas na identificação do infarto subclínico é que seus sintomas podem ser facilmente confundidos com sintomas de estresse, ansiedade, cansaço, uma gastrite, entre outras causas. “Não é raro, o paciente que está infartando manifestar sintomas atípicos, ou seja, nem sempre apresentar a dor precordial clássica (área localizada sobre o coração). Principalmente mulheres, idosos e diabéticos, podem manifestar o infarto através de sintomas atípicos, como falta de ar, sudorese fria, sensação de desmaio, dor nas costas, dor na região do estômago”, explica.



Homem vestindo um jaleco branco com os braços cruzados

Segundo o cardiologista Roberto Yano, a prevenção do infarto silencioso é a mesma que a do tradicional

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De acordo com o especialista, apesar de ter sintomas pouco perceptíveis e atípicos, é possível identificar o infarto silencioso através de uma boa avaliação clínica e exames complementares. 

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É possível prevenir um infarto silencioso?

A prevenção do infarto silencioso é a mesma da do tradicional. É importante realizar sempre os exames de rotina, manter todos os fatores de risco para infarto bem controlados, como a pressão arterial, a glicemia, os níveis de colesterol e triglicérides. Além de evitar o tabagismo, fazer exercício físico regular, evitar o estresse, dormir bem e se alimentar adequadamente.

O especialista orienta que pessoas com fatores de risco já existentes, devem ficar atentas à saúde cardíaca e realizar os exames regulares para detectar precocemente as doenças do coração, ou melhor, para evitar a ocorrência de quaisquer doenças cardíacas.