Ficar exposto ao mofo pode trazer prejuízos a saúde que vão além das vias respiratórias. É o que conta recente estudo americano sobre os diferentes efeitos desses fungos no corpo humano. A publicação científica que integra o Behavioural Brain Research relata que pessoas que moram ou trabalham em ambientes ou construções com mofo, também podem apresentar confusão mental e déficit no desempenho cognitivo. Entre os danos causados, também são contempladas dores diversas, além de fadiga, ansiedade e, até mesmo, depressão.
Construções também são locais onde a aparição de mofos acontece com facilidade, principalmente após longos períodos de chuva. Neste tipo de situação, a estrutura da obra fica exposta à umidade e, muitas vezes, há o represamento de água, uma vez que ela não tem tempo suficiente de evaporar. "Em áreas extremamente úmidas, com paredes molhadas e com vazamentos, há o surgimento de fungos como o Stachybotrys que, quando inalado, pode ser responsável por graves problemas respiratórios e dores de cabeça", conta Enios.
Independente da área do imóvel, seja interna ou externa, prevenir infiltrações e vazamentos se faz primordial, tanto para a saúde de seus moradores, como para a vida útil da construção. Neste sentido, o processo de impermeabilização de paredes, lajes, pisos, entre outros, se torna um importante recurso.
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Gisele Barreto, coordenadora técnica da Sika, empresa especializada em produtos químicos para construção civil, ressalta que a impermeabilização não é um processo restrito apenas à fase inicial da obra, mas sim parte do cronograma de manutenção essencial a qualquer tipo de imóvel. "Quando o assunto é cuidar e prevenir infiltrações, é necessário ter em mente que cada área de um projeto ou cômodo da casa vai exigir um tipo de cuidado e produto específico a ser utilizado. Isso porque possuem particularidades a nível de materiais e instalações que devem ser respeitadas para garantir um bom resultado", afirma.
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