Cada faixa etária pede um esquema diferente de tratamento que leve em conta fatores como gravidade da doença, peso ou restrições alimentares, por exemplo. Graças aos avanços tecnológicos, a medicina está se desenvolvendo de modo a proporcionar os melhores resultados possíveis para cada paciente.
Quando os cuidados relacionados à saúde são voltados para o público infantil, a atenção deve ser redobrada, já que estamos lidando com pequeninos corpos ainda em desenvolvimento, que podem apresentar limitações físicas na aceitação de alguns medicamentos.
A maioria das crianças começa a engolir comprimidos a partir dos 10 anos, sendo que cerca de 20 a 40% são incapazes de engolir uma pílula do tamanho padrão ou de uma cápsula, de acordo com um estudo publicado na revista Pediatrics.
Bolachas, sachês para sucos, doces...
Felizmente, com a ajuda de medicamentos personalizados como os manipulados, que são elaborados a partir das fórmulas prescritas por um médico ou farmacêutico, é possível proporcionar uma experiência de tratamento não agressiva para as crianças e adolescentes, permitindo que o tratamento seja inserido nas rotinas alimentares por meio de bolachas, sachês para suco, doces, entre outros.
“Quando pensamos nas crianças e adolescentes, precisamos entender que, para elas, o processo de compreensão pode sofrer variações. Elas não entendem que tomar os medicamentos faz parte do tratamento. Felizmente, a tecnologia aliada com a saúde permitiu que, ao longo dos anos, os medicamentos não fossem produzidos somente em forma de pílulas ou injeções, mas com pequenas alterações que pudessem ser inseridas no cotidiano de cada paciente, como um sachê de suco, um suplemento para ser colocado nas refeições ou um doce", destaca Luiz Anjos, coordenador de marketing da Manipulaê.
Conforme Luiz Anjos, essas variações facilitam a vida dos pais e cuidadores, e ainda podem proporcionar uma associação benéfica entre tratamento e medicamento: "É importante ajudar todas as faixas etárias, uma vez que não são somente as crianças que sofrem com essa dificuldade".
Conforme Luiz Anjos, essas variações facilitam a vida dos pais e cuidadores, e ainda podem proporcionar uma associação benéfica entre tratamento e medicamento: "É importante ajudar todas as faixas etárias, uma vez que não são somente as crianças que sofrem com essa dificuldade".
Adolescente no pediatra
A exemplo disso, Leonardo, de 18 anos, filho da Regina Jorge, de São Paulo, apresentou dificuldade para se acostumar com os medicamentos para ansiedade: "Foi uma surpresa o dia em que levei meu filho de 17 anos à psiquiatra, por orientação do psicólogo. A questão para isso ocorrer foi devido à pressão do vestibular. Somado a isso, eu e o pai estávamos em processo de divórcio e venda da casa. Como já era um adolescente, a médica preferiu falar com ele desacompanhado e lhe foi passado uma lista de medicamentos para ansiedade, depressão e para dormir. Leonardo deveria tomar um ansiolítico, duas vezes ao dia, um antidepressivo uma vez, e o remédio para dormir, eventualmente, em caso de insônia. Eu fiquei muito insegura por saber que alguns medicamentos desse tipo causam dependência. No início, foi difícil para ele também com muitas dúvidas e incertezas, mas, aos poucos, ele foi entendendo o efeito e aderindo ao tratamento. E com muita comunicação de especialistas e com o meu apoio, ele segue há seis meses medicado”, explica Regina.
Como pais ou responsáveis, é necessário aplicar diferentes abordagens para que os filhos entendam a importância de tomar um medicamento. Para auxiliar neste processo, a rede farmacêutica de manipulados Manipulaê reforça a importância de duas soluções:
- Comunicação com os filhos: A infância é um período de adaptação e desenvolvimento cognitivo; a comunicação entre adultos não pode ser a mesma para as crianças. É preciso compreender as preocupações da criança e explorar outras alternativas e tratamento junto ao médico e farmacêutico. Buscar ajuda profissional é a melhor medida para garantir que seu filho receba o tratamento adequado.
- Explore sabores e disfarces: Alguns comprimidos podem ser amargos ou desagradáveis ao paladar das crianças; por isso, é válido verificar com os médicos se é possível fazer a manipulação desses medicamentos. Existem inúmeras alternativas para estimular a aceitação, como os remédios mais "docinhos" ou fórmulas para serem colocadas nas refeições.
Lidar com a resistência de um filho em tomar comprimidos pode ser desafiador, mas existem várias estratégias que podem te ajudar nessa situação. Compreender as limitações da criança, explorar as diferentes apresentações dos medicamentos, e, principalmente, buscar ajuda profissional são medidas que podem ser adotadas para garantir que seu filho receba os melhores cuidados.
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