Mais comum do que parece, a falta de libido também afeta homens das mais variadas idades, e as causas podem estar relacionadas a diversos fatores internos e externos. Assim como as mulheres, os homens com falta de libido enfrentam dificuldades na vida sexual e, muitas vezes, por vergonha ou falta de conhecimento, não buscam ajuda médica para enfrentar o problema. Nestes casos, é fundamental observar os sintomas e buscar o tratamento adequado.
De acordo com o cofundador da Omens, o urologista João Brunhara, a baixa libido é um fator biológico e que depende da quantidade de hormônios e movimentação deles no organismo, processo esse ligado ao nosso emocional. "Homens que estejam passando por problemas pessoais dos mais diversos tipos podem sofrer com a falta de libido, pois estão focados no problema vivido e automaticamente deixam de lado o interesse sexual", conta.
Cinco causas para a falta de libido masculina
A falta de libido masculina está associada a muitos fatores internos e externos, que afetam a vida sexual.
Confira os principais:
Cansaço: rotina pesada de trabalho, fadiga e estresse podem causar cansaço excessivo e atrapalhar qualquer rotina sexual
Estilo de vida não saudável: homens que consomem álcool, drogas e são fumantes podem enfrentar a falta de libido, bem como apresentar disfunção erétil
Baixa autoestima: homens inseguros e que não se acham atraentes suficientes para seus parceiros normalmente estão mais propensos a sofrer com falta de libido
Depressão e ansiedade: quando a saúde mental não está em dia é muito difícil que as pessoas, sejam homens ou mulheres, tenham "cabeça" para o sexo e se sintam com vontade de transar
Dificuldade de ereção: homens que sofrem com dificuldade de ereção tendem a se sentir desconfortáveis e inseguros durante as relações sexuais
Como tratar a falta de libido masculina
É preciso ter em mente que o profissional mais adequado para tratar a falta de libido é o médico urologista. "Com a identificação dos sintomas, o paciente deve consultar um urologista, que solicitará ao paciente exames de sangue para medir o nível de testosterona", explica João.
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A partir do diagnóstico, dois tratamentos são recomendados: a psicoterapia e a reposição hormonal. No primeiro, é realizado um acompanhamento psicológico para identificar as possíveis causas, quando ligadas ao emocional, por exemplo.
Já em caso de baixa concentração de testosterona, o médico urologista poderá indicar a reposição hormonal com testosterona suplementar para regular o nível desse hormônio no corpo. Outra estratégia é estar cada vez mais em conexão consigo mesmo, proporcionando momentos íntimos a sós também, para entender o próprio prazer.
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